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Após diversas negociações, o prefeito Newton Lima garantiu mais uma conquista para São Carlos. A cidade receberá R$ 706 mil do Ministério da Ciência e Tecnologia para implantar o projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa, cuja principal característica é a implantação de uma infra-estrutura de fibras ópticas com o objetivo de interligar diversas instituições. A Prefeitura, a UFSCar, o Hospital-Escola Municipal, a USP e as duas unidades da Embrapa são alguns dos pontos que farão parte da rede.



SÃO CARLOS CONQUISTA REDE NACIONAL DE FIBRA ÓPTICA

O prefeito Newton Lima acaba de conquistar mais recursos para São Carlos: a cidade vai receber do Ministério de Ciência e Tecnologia R$ 706 mil para a implantação do projeto de Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (REDECOMEP-São Carlos), que estará interligado à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), integrando na cidade, por meio de fibra óptica, quase 100 pontos, como a Prefeitura, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital-Escola Municipal, Universidade de São Paulo (USP), as duas unidades da Embrapa, entre outros.

Newton Lima e o reitor da UFSCar Oswaldo Baptista Duarte Filho foram por diversas vezes ao ministério em Brasília para desenvolver o projeto da RNP, cuja implantação será coordenada por um Comitê Gestor. Os próximos passos têm como programação o início da implantação e construção da rede, aquisição de equipamentos e cabos ópticos, aceitação e teste de equipamentos e cabos ópticos, implantação da rede lógica, interligação da rede ao backbone da RNP.

Newton lembrou que, quando se começou a discutir a implantação da REDECOMEP, o nome seria Rede Metropolitanas Comunitárias de Educação e Pesquisa e que seriam beneficiadas apenas capitais brasileiras. “Mas fizemos gestão junto ao ministério com um argumento que convenceu o ministro: o fato de São Carlos também ser uma capital, a capital da tecnologia. Sensibilizado com o potencial tecnológico de nossas universidades e instituições de pesquisa, o ministro Sérgio Rezende incluiu a cidade entre os beneficiados com a instalação da rede”, comemora.

Ainda de acordo com o prefeito, esse é mais um presente para São Carlos durante a comemoração dos seus 150 anos. “Com mais essa conquista, que confirma nossa vocação, teremos uma infra-estrutura melhor na transmissão de dados, o que deve atrair investimentos e gerar novos empregos”, finaliza.

REDECOMEP
O projeto da Redecomep é uma iniciativa do MCT coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa com o objetivo de implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas brasileiras servidas pelos pontos de presença da RNP. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infra-estrutura própria de fibras ópticas voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcio entre as instituições participantes de forma a assegurar a sua auto-sustentação. Dez cidades já estão implantando a rede com um investimento até o momento de R$ 23 milhões entre fibra própria e equipamentos.

A principal característica da rede é a construção de um grande anel em fibra ótica de alta velocidade de transmissão de dados conectando várias instituições ligadas ao ensino e pesquisa da cidade à velocidade de 1Gb. Paralelamente também será construída uma grande rede Wireless (sem fio), que fará a interligação de outros equipamentos municipais de saúde e educação, somando mais de 80 pontos, entre unidades de saúde e escolas municipais. A fibra ótica, com maior velocidade e largura de banda, serve como “espinha dorsal” (backbone) de toda a rede, interligando os pontos de distribuição de maior tráfego.

Principais pontos que estarão interligados em rede:
• Prefeitura;
• UFSCar;
• Hospital-Escola Municipal;
• Paço Municipal;
• USP;
• Embrapa (duas unidades);
• Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC-USP);
• Centro Municipal de Especialidades em Saúde (CEME);
• Fundação ParqTec de Alta Tecnologia de São Carlos;
• Science Park;
• Fundação Educacional São Carlos (FESC)

Benefícios que a Rede trará:
● Educação em geral e ensino a distância (capacitação, acesso a bibliotecas virtuais e conteúdos gerados por TVs e rádios universitárias);
● Saúde da Família (acompanhamento familiar via rede);
● Geração de conteúdo (para educação e saúde através de meios como a Web, rádio e TV universitárias);
● Telemedicina (robótica, fabricação e uso de equipamentos de alta tecnologia como tomógrafos, transmissão de imagens de alta resolução, ambientes virtuais colaborativos, sistemas imersivos de realidade virtual, diagnóstico remoto etc);
● Simulações distribuídas (computação em grade, realidade virtual distribuída), Telefonia IP, etc.

(18/07/07)
 
 

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