| » DISCUSSÃO SOBRE A AGENDA 21 ESPERA REUNIR A SOCIEDADE |
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   Reunir a sociedade para discutir a sustentabilidade ambiental foi o tema que fechou a 3ª Conferência Municipal do Meio Ambiente, no sábado, dia 30, no auditório do Senac. Durante três dias, ambientalistas, integrantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e a população trocaram experiências e traçaram metas para os próximos 12 meses. O diretor de Políticas Ambientais da secretaria, Paulo Mancini, classificou a última reunião como extremamente produtiva. Ele afirmou que o grupo formado para debater a Agenda 21 estará neste mês montando uma estrutura para dar início às reuniões, que devem começar em agosto. “Vamos dividir a cidade em microrregiões e convidar membros da infância e juventude, sindicatos, indústria e comércio, comunidade científica, organizações não-governamentais e os meios de comunicação para começar a refletir a respeito do papel de São Carlos no desenvolvimento sustentável”, explicou. Na noite de sexta, no auditório da Embrapa, foi a vez do público conhecer exemplos bem-sucedidos da Agenda 21 adotados por municípios como Pilar do Sul, Piracicaba e o consórcio do Vale do Ribeira, que abrange cidades dos Estados de São Paulo e Paraná. Com 27 mil habitantes, Pilar do Sul começou a elaborar e debater a Agenda 21 há 18 meses. “Fizemos uma campanha mobilizando a sociedade e as pessoas que se mostraram sensíveis ao crescimento sustentável da cidade se envolveram intensamente nos projetos”, esclareceu Rose Elena Mazzer, chefe do Departamento de Meio Ambiente da prefeitura local. Ela explicou que a primeira atividade prática do grupo será a utilização do óleo comestível para a produção de sabão. Lílian Rochael, organizadora da Agenda 21 do Vale do Ribeira, que engloba 25 municípios do Estado de São Paulo e 7 do Paraná, ressaltou que não são apenas as questões ambientais que fazem parte das Agendas 21 locais. “Nos grupos temáticos também abordamos as questões relacionadas à educação e saúde, que elevam o nível das cidades que buscam o desenvolvimento com sustentabilidade”, observou. Por estar em uma região em que o Índice de Desenvolvimento Humano é baixo, a Agenda 21 do Vale do Ribeira contou com recursos de R$ 220 mil do Fundo Nacional do Meio Ambiente. “Nos próximos anos a elaboração da Agenda 21 local vai ser inevitável e São Carlos, que está se preocupando em proporcionar um futuro melhor à sua população, dá o exemplo para cidades que ainda deram pouca ou nenhuma atenção ao tema”, concluiu. “A Agenda 21 é o compromisso que a humanidade deve assumir para garantir um futuro melhor ao planeta. E esse futuro começa quando nós começamos a tomar atitudes simples para evitar a degradação ambiental no local em que vivemos”, lembrou o vice-prefeito secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal (PMDB). (02/07/07) |
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