| » ESCOLAS MUNICIPAIS SÃO PREMIADAS NO PROJETO NUTRIR |
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   Na manhã desta quarta, dia 20, no auditório da Nestlé em São Paulo, será realizada a cerimônia de entrega do Prêmio Nutrir 2006, concurso estadual promovido pela Fundação Nestlé Brasil com o objetivo de reconhecer ações consistentes focadas na temática do projeto. São Carlos está pré-classificada com as creches “Dário Rodrigues”, “Juliana Peres” e com as EMEIs “João Jorge Marmorato” e “Julien Fauvel”. Todas as escolas da rede municipal participaram do programa Nutrir, que abordou a educação alimentar, alimentação saudável, prevenção da desnutrição e aproveitamento integral dos alimentos, higiene e desenvolvimento comunitário, visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas em comunidades menos favorecidas. Participaram do projeto 51 merendeiras e 51 educadoras, sendo uma de cada unidade escolar da rede municipal de São Carlos. Concorreram ao Prêmio 13 municípios no Estado de São Paulo, o que significa o envolvimento de 270 mil estudantes, 700 escolas e 2.400 profissionais nas atividades do projeto em 2006. As escolas vencedoras recebem prêmios em dinheiro para investir em suas ações ao longo do ano. A Nestlé pré-definiu os vencedores destinando valores dentro da possibilidade de classificação de cada escola. A unidade “Dário Rodrigues” receberá a quantia de R$ 5 mil por estar pré-classificada entre as sete primeiras colocadas. “Juliana Peres”, “Julien Fauvel” e “João Jorge Marmorato” receberão R$ 3 mil cada uma, por estarem pré-classificadas entre 8ª e 21ª colocadas. A premiação vai contar com a presença da secretária municipal de Educação e Cultura, Géria Montanari, da coordenadora do Projeto Nutrir na cidade, Ariane Di Tulio, da nutricionista da Prefeitura, Giovana Gambarini, e dos diretores e educadores das escolas premiadas. Projeto Nutrir A partir da formação oferecida pela Nestlé, as educadoras e as merendeiras das escolas buscaram estimular a construção de hábitos alimentares mais saudáveis por parte das crianças, tornando a apresentação dos alimentos mais atrativa, incentivando o reaproveitamento dos alimentos e a higiene no preparo das refeições. As crianças sentiram-se estimuladas a comer mais verduras, frutas e legumes já que elas mesmas participaram do preparo desses alimentos. Em algumas escolas, o projeto foi desenvolvido em conjunto com as hortas: as crianças participaram do plantio e da colheita das hortaliças. Também foram trabalhados os conceitos dos nomes dos alimentos, das suas cores, seus sabores, bem como o desenvolvimento da autonomia das crianças no momento da alimentação. Na creche “Dário Rodrigues”, após a formação oferecida pela Nestlé, as educadoras da escola decidiram trabalhar a questão da alimentação saudável juntamente com o projeto das hortas. As crianças contam com a participação dos seus familiares durante o plantio e a colheita das hortaliças, sendo que o excedente pode ser levado para casa. “As crianças também participam do preparo dos alimentos e são estimuladas a comer mais verduras e legumes. Algumas das atividades desenvolvidas são o reconhecimento das diferentes sementes, o reaproveitamento de talos, cascas, etc. Também foram trabalhados os conceitos dos nomes dos alimentos, cores e sabores”, disse a educadora Célia Cristina Aparecida Vacari Domingos. O diretor da creche “Julien Fauvel”, Sérgio Roberto de Oliveira, destaca que o Projeto Nutrir resultou em melhorias significativas na relação com os alunos na hora da merenda. “Com as novas mesas aqueles alunos da educação infantil, entre 2 anos e meio e 5 anos, conseguem apoiar os pés no chão e isso facilita na hora da merenda”, disse. A autonomia dos alunos também foi estimulada. As merendeiras colocam os pratos vazios na mesa e cada alimento é colocado separadamente em vasilhas grandes para que cada um se sirva quantas vezes forem necessárias até se sentirem satisfeitos. Sérgio Oliveira ressalta a participação fundamental das educadoras em sala de aula que trabalharam com a temática dos alimentos, incentivando os alunos a experimentarem legumes e verduras. “Principalmente os menores têm uma certa resistência a alguns tipos de alimentos. Nesse sentido o trabalho das educadoras foi fundamental, pois, aos poucos as crianças foram experimentando e tomando gosto pelos alimentos”, finalizou Oliveira. (19/06/07) |
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