» INVESTIMENTO EM INFRA-ESTRUTURA PDF Imprimir E-mail

Em entrevista concedida à imprensa, o prefeito Newton Lima anunciou o recebimento de um crédito no valor de R$ 10 milhões, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A liberação da verba por parte da Secretaria do Tesouro Nacional comprova que São Carlos está honrando seus compromissos. O valor será investido em diversas obras de infra-estrutura, entre elas a preservação das margens de córregos e a duplicação e drenagem da Avenida Comendador Alfredo Maffei.



VERBA SERÁ APLICADA EM DIVERSAS OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA

Na manhã desta sexta, dia 4, o prefeito Newton Lima, acompanhado de vários secretários municipais, anunciou, em entrevista coletiva, no Salão Nobre da Prefeitura, que o município conquistou um crédito de R$ 10 milhões, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que serão investidos na compra de equipamentos e renovação da frota para execução de serviços nas vias públicas, construção e recuperação de pontes e travessias, contenção de erosão e preservação das margens dos córregos Tijuco Preto, Monjolinho e Gregório, duplicação e drenagem da avenida Comendador Alfredo Maffei, entre o Fórum a Escola Educativa, e a drenagem do São Carlos VIII, o que irá permitir a futura pavimentação do conjunto residencial.

“Essa linha de crédito a custo baixo que conseguimos, e que tanto vai beneficiar São Carlos, só foi possível porque o presidente Lula abriu, junto à comunidade financeira internacional, canais de crédito para os municípios e para os Estados”, explicou o prefeito. Segundo Newton Lima, todos os governadores e prefeitos estão em busca desse crédito que tem o menor custo do país. “Nós em São Carlos só temos acesso a esse crédito porque em 2001 fizemos a lição de casa ao sanear as contas públicas, retirar a cidade da situação de calote em que se encontrava no CADIM”, lembrou.

O prefeito relembrou ainda que somente a partir daquele momento foi possível obter crédito. “Por isso hoje é possível colocar nos cofres públicos esses R$ 10 milhões, que vão certamente beneficiar milhares e milhares de pessoas da nossa cidade”, salientou. Para o secretário de Fazenda, Gilberto Perre, a liberação desse crédito por parte da Secretaria do Tesouro Nacional é uma prova inconteste que a Prefeitura de São Carlos está honrando todos os seus compromissos desde 2001.

“O crivo da Secretaria do Tesouro Nacional é absolutamente rigoroso, a Secretaria é um órgão técnico do Ministério da Fazenda, que zela pelo equilíbrio fiscal da União, Estados e municípios”, disse. Perre argumentou também que a Secretaria analisa a capacidade de pagamento e o nível de endividamento dos municípios para somente após determinar as operações de crédito. “Não basta ter um projeto tecnicamente viável sem autorização da Secretaria do Tesouro Nacional não há desembolso de um centavo”, completou.

Durante a entrevista, o secretário de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, Ricardo Meirelles, explicou que a situação atual da frota e dos equipamentos usados na operação tapa-buraco estão deteriorados e não correspondem mais às necessidades do município. “Ao investir quase R$ 2 milhões na compra de caminhões trucados, pá carregadeira, caminhão kit tapa-buraco, rolo compressor, caminhão pipa com bomba, caminhão munk e caminhão espargidor, a Prefeitura estará adquirindo equipamentos modernos, que vão dinamizar a execução de serviços como a operação tapa-buracos”, disse Meirelles.

Perguntado se os novos créditos não vão aumentar ainda mais a dívida do município, o prefeito disse que o empréstimo aumenta a dívida na medida que é um empréstimo tomado, mas que ele está muito abaixo do limite que a legislação permite. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os municípios podem comprometer até 120% do Orçamento Municipal com endividamento. “São Carlos compromete apenas 84%, mesmo com as dívidas do passado”, ressaltou o prefeito.

O prefeito relembrou também que desde 2001 o município já perdeu R$ 79,5 milhões com o pagamento de juros. “São quase R$ 80 milhões que significam quase o dobro do que contratamos em empréstimo, ou seja, essa cidade perdeu sua capacidade de auto-investimento”, disse. Newton Lima finalizou comentando a situação financeira do município. “Não fosse a irresponsabilidade construída nesta cidade até o ano 2000, nós não precisaríamos tomar empréstimo nenhum”, concluiu.

(04/05/07)
 
 

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