» PREFEITURA FISCALIZA O USO DO CINTO DE SEGURANÇA PDF Imprimir E-mail

Em uma colisão a 50 quilômetros por hora, o impacto contra o pára-brisas do motorista ou do passageiro que estiver sem o cinto de segurança equivale a uma queda do terceiro andar de um prédio. Por esse e outros dados, o cinto de segurança foi considerado uma das 100 melhores invenções do século XX. Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 65, diz: “É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional”. Diante desses dados e por força de lei nacional, a Prefeitura realizou intensa campanha de conscientização do uso do cinto de segurança, sob o slogan “Aperte o Cinto, Abrace a Vida”.

“Apesar de alguns condutores resistirem ao uso do cinto, alegando falta de costume ou andarem em baixa velocidade, é preciso lembrar que o mesmo condutor pode ser colidido por outro veículo em alta velocidade, o que causaria danos de grandes proporções, ou até mesmo o óbito”, alerta o secretário municipal de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, Ricardo Meirelles. A campanha específica sobre a importância do uso do cinto de segurança teve início em outubro de 2006 – portanto, cinco meses de duração – e mobilizou diversos funcionários municipais na conscientização das pessoas, com a distribuição de folhetos explicativos nos bairros, centro, comércio, fábricas, supermercados e universidades.

“Com o início do ano letivo nas universidades, nós fizemos uma ampla distribuição de folhetos”, explica Meirelles, referindo-se à distribuição de folhetos feita pelos agentes de trânsito na porta da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP) e Unicep. Após toda a campanha educativa, a Prefeitura, desde hoje, dia 12, intensificou a fiscalização pelos agentes de trânsito, por meio de autuações. O valor da multa é de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira de habilitação.

Meirelles explica também que a política pública da Prefeitura para promover mais segurança no trânsito sempre foi primeiro conscientizar motoristas e passageiros da importância de usar o cinto de segurança, e depois intensificar a fiscalização, por meio de autuações. “Da mesma maneira como fizemos quando da implantação do radar”, lembra Meirelles, comentando que no início de 2005 a Prefeitura implantou o controle de velocidade dos veículos. “No entanto, fizemos uma intensa campanha de educação durante três meses”, recorda. Todas as vias públicas sujeitas ao controle da velocidade com radar são identificadas com uma placa de sinalização, como reza o Código de Trânsito Brasileiro.

Além de ser uma exigência do Código de Trânsito Brasileiro, o que por si só já justifica a fiscalização do uso do cinto de segurança pelos municípios, também é prioridade do Governo Participativo de São Carlos a preservação da vida. “Por isso temos o Programa de Educação para o Trânsito Seguro, conhecido como PETS”, argumenta o secretário de Transporte.

PETS
Além das campanhas educativas específicas realizadas pela Prefeitura sobre segurança no trânsito, como o uso do cinto de segurança e controle de velocidade, também é desenvolvido no município, desde 2001, o Programa de Educação para o Trânsito Seguro (PETS), que desenvolve educação para o trânsito para os estudantes de São Carlos. São orientados cerca de 30 mil alunos por ano. Entre os diversos temas abordados está a necessidade do uso do cinto de segurança para a preservação da vida.

Acidentes no Brasil
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) promoveram em 3 de outubro de 2006 o seminário de apresentação dos resultados finais do Projeto "Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras". O trabalho utilizou dados referentes aos acidentes ocorridos em 2004 e 2005. Colaboraram na realização do estudo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e a Polícia Rodoviária Federal.

Na ocasião da divulgação do estudo, o diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, lembrou também da importância da parceria entre os diversos órgãos ligados ao trânsito. “É preciso haver uma maior integração entre os órgãos de governo para a minimização dos acidentes. Os gastos em acidentes nas rodovias, somados às perdas de vidas, já justificam toda e qualquer medida de governo, na educação, fiscalização, sinalização, para que esses números sejam reduzidos”.

Custo total de acidentes/ano:
• Custo total de acidentes em rodovias/ano - R$ 22 bilhões
• Rodovias federais - R$ 6,5 bilhões
• Rodovias estaduais - R$ 14,1 bilhões
• Perímetros urbanos - R$ 1,4 bilhão

Custo médio de acidentes/ano:
• Com feridos - R$ 90 mil
• Vítimas fatais - R$ 421 mil

(Os custos médios relativos às pessoas incluem custos de perda de produção, cuidados com a saúde – pré-hospitalar, hospitalar, pós-hospitalar –, remoção por serviço especializado)

Números de vítimas no trânsito/ano:
• 750 mil acidentes
• 27 mil mortos
• 400 mil lesões (nas estradas e vias urbanas)

(12/03/07)
 
 

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