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Agentes comunitários em treinamento.

AGENTES SÃO PREPARADOS PARA COMBATER A DENGUE E O CARAMUJO AFRICANO

Cerca de 60 agentes comunitários das Unidades de Saúde da Família (USF) da rede municipal de saúde acabam de participar de um treinamento sobre dengue e caramujo africano oferecido pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos. O objetivo foi preparar os servidores com instruções técnicas e teóricas que instrumentalizem o trabalho de orientação das famílias que são visitadas diariamente pelos agentes sob os aspectos relacionados à prevenção, detecção precoce e suspeita de dengue, além dos cuidados e controle do caramujo africano.

Na parte teórica, foi fornecida toda a informação a respeito da doença: sinais e sintomas, cuidados à pessoa com dengue e informa sobre os criadouros do mosquito transmissor Aedes aegypti. Em relação ao caramujo africano, os agentes aprenderam noções sobre a área infectada bem como captura e eliminação do molusco.

Na prática, segundo Edel Zóia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a formação continuada dos agentes terá como reflexo na população “um melhor atendimento e uma rapidez na detecção precoce dos casos suspeitos de dengue, tendo em vista esta época do ano, quando a situação epidemiológica do país em relação à dengue está crítica. Nós estamos nos preparando com todos os profissionais de saúde para detectar e atender rapidamente a pessoa com suspeita de dengue”.

Edel reforça ainda que, independente da orientação e da visita do agente comunitário de saúde, a população deve ficar atenta e ter cuidados permanentes para sintomas como febre por vários dias, manchas pelo corpo (vermelhidão), dor nas articulações, diarréia, vômito, devendo primeiro procurar orientação médica e depois comunicar imediatamente a Vigilância Epidemiológica local. “É a partir dos casos suspeitos que são desencadeadas as ações de bloqueio ao redor da casa e do local de trabalho, impedindo a instalação de foco transmissor de dengue no município”, disse.

Sobre o caramujo africano, se houver vários locais infectados, inicialmente o cuidado deve ser primeiro de diferenciar a espécie africana do caramujo comum e receber as orientações dos agentes comunitários no controle do molusco. “A população não deve tocar no caramujo sem proteção adequada, por isso é importante a formação dos agentes que estão orientando diretamente a comunidade”, frisa Edel. Outras dúvidas e informações podem ser obtidas através dos telefones da Vigilância Epidemiológica de São Carlos 3307-7405 ou 3307-7282.

(22/02/07)

 
 

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