» CEDIN RECEBE APOIO PARA ATENDER DEMANDA DE PROJETOS PDF Imprimir E-mail



Depois de permanecer fechado por muitos anos, uma parceria entre vários interessados no desenvolvimento econômico de São Carlos possibilitou que o Centro de Desenvolvimento das Indústrias Nascentes (Cedin) fosse retomado em 2006, com o objetivo de apoiar os micro e pequenos empreendimentos nascentes na cidade. A parceria envolve a gestão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apoio da Prefeitura de São Carlos e Sebrae e participação do governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, que cedeu o prédio.

Em sua reabertura, em maio do ano passado, o Cedin abrigava quatro projetos selecionados. Hoje, já são 12 empreendimentos instalados atuando em áreas como biomateriais, nanotecnologia e eletrônica. Outros 14 projetos estão aguardando a criação de novos espaços para serem abrigados, o que deve acontecer ainda este ano.

Dentro do Cedin, cada projeto/empreendimento incubado tem acompanhamento na administração, gestão financeira e de custos; orientação na comercialização dos produtos, na busca de novas tecnologias e informações técnicas e linhas de crédito e financiamento; serviços de apoio administrativo, orientação jurídica, treinamentos em grupo, além da infra-estrutura com espaços individuais de até 60 metros quadrados e área compartilhada.

“Outra vantagem dos projetos incubados no Cedin é a possibilidade de participação em exposições e feiras com subsídio e assessoria do gestor e dos apoiadores”, explicou o coordenador executivo do Cedin, Alagui Marques Pereira. Ele ainda esclareceu que as indústrias podem ficar abrigadas no Cedin de 24 a 36 meses, mas há expectativa de que alguns dos empreendimentos saiam com apenas 18 meses, já fortalecidos e em condições de caminharem sozinhos, abrindo espaço no local para novas empresas nascentes.

Seleção
Os empreendedores interessados em abrigar seu projeto fazem uma visita às instalações e preenchem um cadastro. A partir daí, são avaliadas a viabilidade econômico-financeira, a origem dos recursos financeiros necessários para iniciar o empreendimento e o projeto em si. Abrigado no Cedin desde o seu reinício, o empreendedor Moacir Rossi Forim diz que em cerca de seis meses sua empresa deve deixar o centro. “Tem sido muito positiva a experiência aqui no Cedin, principalmente para quem, como eu, tem apenas a vivência acadêmica e necessita de total apoio de quem conhece o mercado”, afirmou.

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal, a Prefeitura é parceira no Cedin por ter como política o incentivo ao desenvolvimento sustentável da região. “A administração municipal trabalha com e no apoio a ações de geração de trabalho e renda que contribuam para a construção de ambiente favorável para a ampliação da atividade econômica local, da inclusão social e da distribuição mais justa das riquezas geradas”, disse.

(16/02/07)
 
 

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