» HOSPITAL-ESCOLA: COMISSÃO INICIA 2ª FASE DE ANÁLISES PDF Imprimir E-mail

A Comissão de Coordenação de Implantação das Atividades, Procedimentos e Serviços do Hospital-Escola Municipal “Professor Horácio Carlos Panepucci” volta a se reunir nesta sexta, dia 2, para dar início a uma nova etapa de trabalho, já que os relatórios da primeira fase de análises das sugestões que recomendaram diretrizes, normas técnicas e modelo de gestão que assegurem a entrada em operação do primeiro módulo do hospital de São Carlos foram aprovados pelo prefeito Newton Lima.

Inicia-se agora a segunda fase do trabalho da comissão, com a criação de novas frentes de trabalho que vão analisar o complexo regulatório, as gestões do cuidado, apoio e contrato. As frentes terão quatro membros em cada um dos quatro grupos de trabalho.

Primeira fase
A comissão já havia concluído em novembro do ano passado os relatórios finais da primeira fase. Nessa primeira etapa, o trabalho esteve centrado em três frentes específicas de trabalho: modalidade de gestão, modelo assistencial e gestão hospitalar. O grupo que cuidou do modelo de gestão do hospital recomendou que a modalidade jurídica de administração do hospital seja feita pelo estabelecimento de um Contrato de Gestão com uma Organização Social (OS), considerando ainda um estudo que está sendo analisado pelo governo federal de instituir a modalidade de Fundação Pública de Direito Privado, que depende de aprovação de lei federal e pode ser adotado futuramente pelo município.

O grupo que estudou o papel do Hospital-Escola na integração à Rede de Cuidados com a Saúde recomendou a inserção do hospital como Unidade de Urgência e Emergência, com capacidade instalada de retaguarda no atendimento ao paciente de risco. O primeiro módulo terá leitos com características de suporte semi-intensivo e contará com o apoio da Santa Casa de São Carlos, tudo coordenado pela Central Municipal de Regulação Municipal.

A frente de trabalho que tratou da gestão interna do hospital elencou todos os procedimentos possíveis de serem realizados e sugeriu como deve ser feito o aproveitamento máximo da capacidade instalada do hospital tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, observando a integralidade da estrutura física e de equipamentos da unidade. Na prática, além da internação de urgência, serão oferecidos exames a pacientes externos, como tomografia, exames de ultra-som, raio-x, entre outros.

Segundo o secretário municipal de Saúde Dirceu Barbano, para a entrada em operação do primeiro módulo do hospital, prevista para o próximo mês de março, falta aguardar a chegada, avaliação e instalação de alguns equipamentos que já foram comprados, a conclusão de três dos nove pregões eletrônicos (seis já foram finalizados), sendo que alguns não foram finalizados por conta da inabilitação de alguns participantes durante o processo licitatório proporcionando uma reedição do lote, além da contratação e capacitação de pessoal.

“É um processo complicado que demanda muito trabalho e por determinação do prefeito Newton Lima não será criado apenas um hospital. A Prefeitura quer ter o hospital de maneira articulada com o curso de Medicina da UFSCar para poder fazer a assistência, ensino, pesquisa e extensão, só entrando em funcionamento quando todos os setores estiverem articulados e capacitados para oferecer à população um atendimento qualificado”, frisa Barbano.

Atendimento
O primeiro módulo do Hospital-Escola Municipal é uma Unidade de Urgência e Emergência com suporte técnico para atendimento de vítimas em situação de risco. A cidade dispõe hoje de dois tipos de leitos hospitalares: os comuns para a internação de pacientes na Santa Casa e os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os 32 leitos do primeiro módulo, além de desafogar o atendimento nos leitos da Santa Casa, farão o atendimento intermediário para os pacientes que não necessitem da UTI, mas que precisam de um leito com retaguarda maior que a de um leito normal.

(01/02/07)
 
 

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