» ETE MONJOLINHO |
Os representantes das empresas responsáveis pela construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Monjolinho reuniram-se com o prefeito Newton Lima e com o diretor geral do SAAE, Eduardo Cotrim, para detalhar o andamento das obras da Estação. Entre as etapas já finalizadas estão os serviços de terraplanagem e a Unidade de Recebimento. A obra está dentro do cronograma e deverá ser inaugurada no dia 4 de novembro deste ano, quando São Carlos comemora seu sesquicentenário. 1ª ETAPA DA ESTAÇÃO TRATARÁ 100% DO ESGOTO Na manhã de sexta, dia 26, o prefeito Newton Lima esteve no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), autarquia da Prefeitura, reunido com o diretor-geral, Eduardo Cotrim, e os diretores do consórcio Delta Araguaia e da Serviços de Engenharia Consultiva Ltda. (Serec), responsáveis pela construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Monjolinho. “Com a mudança de direção, nós precisávamos integrar as informações dos atuais resultados, já que esta obra é fundamental para o município, quitando uma dívida ambiental de 150 anos”, descreve o prefeito. Com sede em São Paulo, a Serec fiscaliza e acompanha o ritmo de construção da obra, com o intuito de evitar possíveis transtornos técnico-operacionais que possam acontecer durante o processo. Os relatórios são entregues mensalmente até o quinto dia útil de cada mês, totalizando 24 até o prazo máximo para a conclusão da ETE. O consórcio Delta Araguaia estabelecido no Rio de Janeiro está construindo a nova ETE, sendo que já encerrou os serviços de terraplenagem e está iniciando a construção de várias etapas, já concluindo a Unidade de Recebimento. Com larga experiência neste tipo de empreendimento, o consórcio recebeu no ano passado um prêmio do jornal Gazeta Mercantil, como melhor empresa no setor de construção civil. Após o encontro, os diretores das empresas afirmaram que a obra está dentro do cronograma estabelecido, mantendo a data de inauguração para o dia 4 de novembro deste ano, data que São Carlos comemora seu sesquicentenário. Alta tecnologia e custo adequado Semelhante à ETE Piçarrão de Campinas, o projeto são-carlense foi concebido pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP). A estação será construída no antigo sítio Santa Adelaide, situado na estrada municipal Cônego Washington José Pêra. A localização faz fronteira ao norte pelo Ribeirão Monjolinho, ao sul pela estrada Cônego Pêra e ao leste com a antiga ferrovia. O sítio tem 13 alqueires, ocupado por pasto, sem a existência de plantações temporárias ou permanentes. O terreno também apresenta espaço adequado para prováveis adaptações. A 1ª etapa tratará 100% do esgoto gerado no município, com uma vazão de 600 litros por segundo. Atualmente, são despejados no Córrego do Monjolinho cerca de 500 l/s. A segunda etapa deverá ser implantada em 2015, prevendo-se o tratamento de 1.000 l/s. Estimando-se uma população de 500 mil habitantes, a terceira etapa deverá ser implementada a partir de 2055, com capacidade de tratar 1.270 l/s. “A principal vantagem deste sistema é o seu caráter modelar, em que a construção de novas unidades acompanhará o aumento populacional da cidade ao longo dos anos, reduzindo significativamente o custo da obra”, observa Cotrim. (29/01/07) |