» CÓRREGO SÃO RAFAEL: RECUPERAÇÃO DA NASCENTE ENTRA NA 2ª FASE PDF Imprimir E-mail



Os moradores do Jardim Tangará que residem nas proximidades da nascente do córrego São Rafael perceberam que o cenário mudou: onde antes se via uma imensa voçoroca causada pela força da água da chuva, hoje há duas escadas hidráulicas com um desnível de aproximadamente 14 metros de altura e 40 metros de comprimento, estruturadas em tela de metal e pedra rachão.

Essas escadas servem para reduzir a velocidade da água, evitando erosões e o assoreamento das nascentes. A obra, que está sendo realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), faz parte da segunda etapa do projeto de recuperação da nascente do córrego São Rafael e está orçada em R$ 240.000,00.

“Em um contrato assinado com a Prefeitura no ano passado, o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) repassou R$ 180.260,00 para a execução do projeto. O restante ficou sob a responsabilidade do município”, explica o secretário municipal de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, Ricardo Meirelles.

Para a recuperação dos taludes e contenção das voçorocas junto à nascente, foram utilizados 5 mil metros cúbicos de terra, 90 metros de tubos de concreto, gabião, manta geotêxtil e tela fibratêxtil, além de colchão reno – estrutura em tela de metal e pedras, usada para fazer o fundo do canal, que vão contribuir com a preservação das nascentes do local.

Quando esta segunda etapa da obra estiver concluída, com a recuperação da nascente e da vegetação ciliar, os moradores daquela região da cidade vão poder desfrutar de uma bela área verde com obras de integração paisagística e funcional.

Recuperação gradual
A nascente do córrego São Rafael, afluente da bacia do Monjolinho que abastece cerca de 40 mil pessoas na cidade de São Carlos, estava completamente degradada, vítima, como muitas outras, de loteamentos sem galerias de água pluvial. Sem a rede de drenagem, a água da chuva ganha velocidade e provoca a erosão do solo e o assoreamento das nascentes. Foi exatamente isso que aconteceu com a nascente do córrego São Rafael, que durante muitos anos foi utilizada até como depósito de entulho.

Quando o prefeito Newton Lima assumiu a Prefeitura em 2001, imediatamente o processo de lançamento de entulho na nascente do São Rafael foi suspenso. Mas era preciso recuperar a nascente. “O primeiro passo foi dado em 2003, quando a Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, Transporte e Serviços Públicos, construiu o dissipador e a rede de drenagem (galerias pluviais) em várias ruas dos Jardins São Rafael e Tangará. Essa primeira etapa da obra custou 150 mil reais”, lembra o secretário de Obras e Serviços Públicos, Flávio Micheloni.

(24/01/07)
 
 

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