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A Prefeitura Municipal de São Carlos deu início à operação dos primeiros pacientes do mutirão de 1.750 cirurgias eletivas que serão realizadas num prazo de 12 meses no Centro Cirúrgico da Santa Casa, e que foram contratadas por meio de um convênio assinado com o hospital. Serão 250 cirurgias por mês, diminuindo o déficit e o tempo de espera para esse tipo de procedimento, que em alguns casos chega ser superior a um ano.

Secretário Dirceu Barbano conversa com
mãe de paciente minutos antes da cirurgia.Santa Casa fará quase a totalidade
das cirurgias.Ana Paula, mãe de Thalya: “Será um
alívio muito grande para a minha filha”.
PACIENTES COMEÇAM A SER OPERADOS NA SANTA CASA

Entre as cirurgias eletivas de média e alta complexidade, estão as nas áreas de pediatria, ginecologia, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia plástica, oncologia (não maligna) e as gerais como vesícula, hérnia, fimose, amídala, entre outras.

O critério para atendimento será o tempo de entrada no sistema. Quem está esperando há mais tempo será operado primeiro.

Serão gastos R$ 1,398 milhão, sendo R$ 1,156 milhão de recursos próprios da Prefeitura de São Carlos, oriundo dos impostos pagos pelos contribuintes, e R$ 241,7 mil do Ministério da Saúde, para a realização dessas cirurgias, minimizando uma fila de espera de 2.700 pacientes de São Carlos e outros 300 de cidades da região.

Além da Santa Casa de São Carlos, onde será realizada quase a totalidade das cirurgias, a Santa Casa de Dourado também participará do processo. Lá serão feitas as cirurgias vasculares, uma vez que tal procedimento não interessou à equipe de cirurgiões de varizes que atuam em São Carlos.

O secretário municipal de Saúde Dirceu Barbano enfatiza que a Prefeitura tem procurado atacar principalmente aquele tipo de problema que tem maior espera na fila, porque fazer cirurgias eletivas em número suficiente é fundamental para o funcionamento adequado do sistema municipal de saúde: “Queremos trabalhar com a possibilidade de estabelecer, com a entidade, uma ampliação definitiva do número de cirurgias que são feitas na rotina para um número que seja suficiente para absorver a demanda mensal sem gerar fila de espera, com um processo perene e resolutivo”, disse.

Hoje, de acordo com a secretaria, há uma demanda mensal de 180 cirurgias eletivas por mês. Sem o mutirão, eram feitas 105, gerando um déficit de 75 cirurgias/mês, que ao longo do tempo formou essa fila de espera. “O grande desafio é encontrar formas de incluir este montante na rotina, porque é um problema crônico da cidade e interessa muito à Prefeitura, à Santa Casa, aos médicos e principalmente à comunidade”, explica Barbano.

Representando a Santa Casa, Estevan Muszkat enfatizou que “a parceria do hospital com a Secretaria Municipal de Saúde traz benefícios para a comunidade e demonstra a preocupação do poder público para com a saúde. O hospital também estará dando a sua contribuição com a disponibilização de leitos para internação e salas no novo Centro Cirúrgico em construção para atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Caio Olegári, 3 anos, esperava pela cirurgia de fimose há cerca de um ano, explica a mãe Ariane Olegári: “Ele nasceu com esse problema e reclamava muito de dor ao urinar, agora com a cirurgia ele vai ficar mais alegre e sem dor”.

Já a vendedora Ana Paula de Oliveira, mãe do bebê Thalya de Oliveira, de 1 ano e 3 meses, que vai realizar nos próximos dias uma cirurgia de hérnia inguinal, parabenizou a Prefeitura por realizar o mutirão de cirurgias eletivas: “Eu acho a iniciativa positiva porque tem muita gente que precisa e não tem condições de pagar pela cirurgia. No caso da minha filha, será um alívio muito grande e vai ajudar muito no seu desenvolvimento, além de estar livre de complicações maiores”.

O Departamento de Atenção Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde trabalha junto com a diretoria clínica do hospital organizando o cronograma de realização das cirurgias no sentido de fazer o agendamento levando em consideração o tempo de espera, a compatibilização e disponibilidade do corpo de cirurgiões da Santa Casa, das salas cirúrgicas e dos quartos com internação.

Eduardo Pinheiro Machado de Arruda Campos, responsável pelo agendamento das cirurgias, explica que “a Secretaria Municipal de Saúde entra em contato com os pacientes que serão chamados no Centro Municipal de Especialidades (CEME) para fazer os exames, promover o agendamento das consultas do pré-operatório e informar a data da cirurgia”.

Uma comissão do Conselho Municipal de Saúde, composta por profissionais de saúde e usuários, irá acompanhar os resultados e a opinião dos pacientes. Caso sejam satisfatórias, outras etapas poderão ser desenvolvidas na Santa Casa de São Carlos.

(16/01/07)
(Atualizada em 18/01/07)
 
 

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