» SECRETARIA DISCUTE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE |
Gestores discutem elaboração do Plano Municipal de Saúde. Grupos elaboram documento-proposta com metas e resultados. Com o objetivo de preparar um documento-proposta para a elaboração do Plano Municipal de Saúde de São Carlos para os próximos dois anos (2007-2008), a Secretaria Municipal de Saúde realizou na última sexta-feira, dia 12, uma reunião com diretores, chefes de divisão e de assessorias da secretaria. A proposta foi a de reunir em grupos durante todo o dia integrantes dos departamentos de saúde para definir metas, avaliar resultados obtidos, parciais e a serem alcançados, estimular decisões de gerenciamento e assistência, definir prazos, entre outros. O resultado agora será apresentado e submetido à avaliação do Conselho Municipal de Saúde em reunião que deve acontecer no mês de fevereiro. O Plano Municipal de Saúde se constitui no planejamento estratégico da secretaria que desenvolve e executa a política de saúde do município, coordenando as atividades de assistência médica local feitas através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF), das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) para urgência e emergência, do SAMU, Centro Municipal de Especialidades (CEME), Programa de Saúde da Família (PSF), atuando no controle de moléstias transmissíveis e de zoonoses, através da Vigilância Epidemiológica, e normatizando as ações da Vigilância Sanitária, do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS e CAPS-AD, Álcool e Drogas), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), entre outros setores que completam todo o sistema municipal de saúde. A secretaria coordena também os assuntos ligados ao Fundo Municipal de Saúde e apóia os conselhos municipais ligados ao setor. Para o secretário municipal de Saúde Dirceu Barbano, “nós temos que olhar o futuro identificando os problemas que nós temos hoje, planejar o nosso ambiente do presente para projetar o futuro da saúde pública de São Carlos a partir deste documento”. O Plano Municipal de Saúde, que terá vigência de dois anos, vai definir também o plano de governo com avaliação das metas que já foram atingidas e as que ainda precisam ser alcançadas. Entre as macroprioridades da Saúde estão: a ampliação da cobertura pelo Programa de Saúde da Família para atender, no mínimo, 50% da população, construir o Pronto-Socorro da Vila Prado, consolidar a Rede-Escola de Cuidados com a Saúde em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), inaugurar o primeiro módulo do Hospital-Escola Municipal, ampliar a área do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), implantar o Programa de Internação Domiciliar, Equipe de Saúde da Família no Jardim Cruzeiro do Sul, implantar sistema informatizado para gestão do sistema municipal de saúde, diminuir espera para realização de consultas nas unidades de saúde, entre outros. O planejamento na prática deve oferecer resolutividade e agilidade no atendimento da população, uma vez que as ações são definidas conjuntamente pelos responsáveis dos departamentos de cada uma das áreas da secretaria. Eles participam da definição destas ações coletivamente conhecendo demandas e atingindo metas com gestão focada naquilo que efetivamente precisa ser feito de forma a se resolver os problemas de maneira mais efetiva, perene e englobadamente. “Nós resolvemos os problemas que nos afligem mais no dia-a-dia e você torna a gestão mais efetiva, com capacidade de olhar para os problemas com ferramentas para as suas soluções”. Ações de governo – A emenda à constituição nº 29 estabelece para os municípios um investimento mínimo de 15% em saúde. São Carlos vem aplicando mais do que isso, cerca de 21% de recursos próprios. A iniciativa do prefeito Newton Lima de buscar recursos extra-orçamentários, em função das dificuldades financeiras da Prefeitura de São Carlos devido a dívidas herdadas de outras administrações, também terá um impacto importante sobre o orçamento em 2006. Os recursos destinados pelo governo federal podem aliviar um pouco aquilo que o município aplica de seus recursos. A decisão do governo municipal como gestor destes recursos é fazer com que ele tenha a maior repercussão possível na saúde das pessoas, fazendo a prevenção, ampliando a cobertura de saúde da família, dando um atendimento efetivo nas unidades básicas e fazendo a vigilância sanitária e epidemiológica do jeito que deve. “A nós cabe, enquanto membros de um governo que tem essa prioridade, fazer com que esses recursos sejam utilizados da forma mais racional possível e que traga o maior número de resultados”, diz Barbano. Este ano o orçamento da Secretaria de Saúde é de R$ 95 milhões prevendo inclusive recursos para a obra de uma parte do segundo módulo do Hospital-Escola Municipal. (15/01/07) |