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Farmácia Popular na rua Santa
Cruz esquina com Nove de Julho.98 tipos de medicamentos estão disponíveis.Banners também identificam venda de
medicamentos da Farmácia Popular na rede privada.
Muitas pessoas dependem diariamente dos remédios e todos os estudos de gasto familiar no Brasil indicam que as pessoas consomem grande parte do seu orçamento com compras de medicamentos, apesar dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) terem como direito o seu fornecimento gratuitamente.

Para diminuir o impacto sobre o bolso dos usuários, a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos oferece várias alternativas para a população adquirir os remédios. Pelo SUS são disponibilizados 140 tipos de medicamentos gratuitamente para tratar as doenças mais comuns principalmente no nível da atenção básica, como medicamento para hipertensão, diabetes, antibióticos, antiinflamatório, antiparasitários, medicamentos para a saúde mental, anticoncepcionais, entre outros. Para ter acesso basta o paciente ser usuário do SUS e ter uma prescrição emitida pelo médico do sistema.

A cidade tem ainda, em parceria entre Prefeitura e governo federal, a Farmácia Popular, que oferece 98 tipos de medicamentos vendidos com preços que chegam a 10% do valor que ele pagaria em uma farmácia comum. Qualquer pessoa pode comprar o produto, devendo simplesmente apresentar um receituário do médico ou dentista particular, sistema público ou convênio.

Há ainda a opção de comprar remédios de duas farmácias da rede privada de São Carlos que têm 7 tipos de medicamentos para hipertensão e diabetes, mais a insulina onde o cidadão munido de receituário e CPF paga uma parte do medicamento (10% do valor) e o restante do valor (90%) é pago pelo governo federal.

Entre outras alternativas para quem busca medicamentos mais baratos no mercado estão também a manipulação com autorização médica, os genéricos que têm o mesmo princípio ativo dos de marca, além dos fitoterápicos e dos homeopáticos.

A mudança do produto, de acordo com Marilda Siriani de Oliveira, diretora de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, deve ser conversada durante a consulta médica. “Cabe ao médico prescritor construir um pacto com o seu paciente para que ele tenha informações sobre a doença que ele está apresentando no momento, opções, benefícios e malefícios de cada opção, para que o paciente possa tomar uma decisão que garanta um tratamento com baixo custo e boa qualidade”.

Tratamento contínuo – Para o secretário municipal de Saúde, Dirceu Barbano, é importante que os medicamentos de menor valor sejam também disponibilizados para as pessoas que usam convênio médico ou o sistema privado. “Se não se tratar de forma apropriada as doenças, via de regra, essas pessoas, quando têm complicação do diabetes, precisam de um transplante de rim ou mesmo tem um problema cardíaco por conta de uma hipertensão chegam a utilizar o sistema público”.

O tratamento contínuo de pacientes que sofrem com doenças crônicas, ainda de acordo com Barbano, minimiza os custos e as demandas do sistema municipal de saúde. “O acesso ao medicamento de forma mais barata garante aumento na qualidade de saúde das pessoas e reduz os custos para o próprio sistema público”.

A aposentada dona-de-casa Joana Lemos Santarém pagou R$ 9,60 de um remédio para o estômago que custa nas farmácias mais de R$ 50. “Se eu fosse comprar nas farmácias comuns todos os medicamentos que preciso mensalmente, eu gastaria R$ 215,00. Agora, entre os que pego gratuitamente nas unidades de saúde e os que compro na Farmácia Popular, meu gasto mensal é de R$ 20, uma boa economia para quem não tem um grande salário”.

A dona-de-casa Denise Carduci Tassi procurou a Farmácia Popular para comprar medicamentos contra o diabetes e disse que valeu a pena. “Fiz uma economia de 50% ao pagar R$ 8 por um medicamento que custa R$ 16 nas farmácias comuns. Isso ajuda bem lá em casa, porque meu marido é aposentado”.

O governo federal tem como planejamento ampliar entre 5 e 10 itens por ano os medicamentos do Programa de Farmácia Popular. A Secretaria Municipal de Saúde, sensível as sugestões dos usuários sobre a inclusão de novos medicamentos, enviou na semana retrasada para o Ministério da Saúde um oficio solicitando informações sobre quais são os produtos que devem ampliar a oferta de medicamentos em 2007.

A Farmácia Popular de São Carlos funciona na rua Santa Cruz, 198, telefone 3374-2553.

(03/01/07)
 
 

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