» INFORMATIZAÇÃO DE REGISTROS DE ÓBITOS AGILIZA ATENDIMENTO |
A Prefeitura já está utilizando rotineiramente, nos cemitérios, a base de dados gerada pela informatização dos registros de óbitos são-carlenses, o que permite atender melhor o público e facilita o trabalho dos funcionários, que concluíram o treinamento para a utilização do sistema no início do segundo semestre deste ano. As informações contidas nos livros de registro de sepultamento foram digitadas graças à cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e a Fundação Pró-Memória de São Carlos. “O sistema anterior era antigo e demorado, tínhamos que folhear inúmeros livros, procurando manualmente as informações. Com a informatização, ganhamos agilidade, o funcionário atende melhor e o público, que não perde tempo esperando, fica mais satisfeito”, explica o chefe da Divisão de Cemitérios da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Edílson Gomes de Araújo. Flávio Luís Micheloni, secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, lembra que “o Governo Participativo tem grande empenho em oferecer uma infra-estrutura digna aos cemitérios municipais, com ações de ampliação e modernização. E com a digitalização dos registros de óbito está sendo possível melhorar a organização dos serviços oferecidos pela Prefeitura e principalmente o atendimento ao público que é feito nos próprios cemitérios”. A diretora presidente da Fundação Pró-Memória, Ana Lúcia Cerávolo, comenta que a instituição já possuía uma base de dados com informações sobre os óbitos ocorridos em São Carlos entre 1896 e 1925, e agora passou a contar também com as informações referentes aos sepultamentos realizados nos cemitérios Nossa Senhora do Carmo (de 1º de janeiro de 1926 a 31 de agosto de 2004) e Santo Antônio de Pádua (21 de junho de 1964 a 23 de janeiro de 2005). O sistema informatizado que foi desenvolvido especialmente para essa finalidade atende às necessidades da administração dos cemitérios assim como da Fundação Pró-Memória. Ana Lúcia informa que a informatização dos registros de óbitos exigiu, ao longo de seis meses, a atuação de duas equipes de três digitadores cada, em turnos de seis horas de trabalho, que fizeram mais de 62 mil entradas no banco de dados, construindo um valioso acervo digital que permite recuperar as informações com extrema rapidez. Na Fundação, os atestados de óbito, ao lado das habilitações de casamento, são os documentos mais procurados no Arquivo Público e Histórico da Cidade pelos consulentes, cuja maioria tem interesse em levantar informações para elaborar árvores genealógicas ou para instruir processos de dupla cidadania. Desde que o banco de dados foi concluído as pessoas que fazem as consultas podem verificar com facilidade, a partir apenas do nome do falecido, qual foi a data do óbito e onde foi realizado o sepultamento. (31/10/06) |