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O prefeito Newton Lima fez o lançamento do Projeto Escola Nossa, que conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e tem como objetivo prevenir e minimizar situações de violência dentro das escolas. Para isso, serão desenvolvidas atividades aos sábados em cinco Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEBs). Mesmo tendo como foco principal o público adolescente, o projeto pretende envolver também a comunidade das regiões atendidas. PREFEITO LANÇA OFICIALMENTE O PROJETO ESCOLA NOSSA O prefeito Newton Lima lançou oficialmente na tarde do sábado, dia 7, na EMEB “Artur Natalino Deriggi”, no bairro Antenor Garcia, o Projeto “Escola Nossa”, que conta com o apoio do BNDES. Participaram ainda da cerimônia os secretários municipais Géria Montanari (Educação e Cultura), Rosilene Mendes dos Santos (Cidadania e Assistência Social) e Padre Agnaldo Soares de Lima (Especial de Infância e Juventude). O Projeto será desenvolvido aos sábados das 13h às 18h em cinco EMEBs: Dalila Galli (Jockey Clube), Angelina D. de Mello (Santa Felícia), Afonso Fioca Vitalli – Caic (Cidade Aracy), Artur Natalino Deriggi (Antenor Garcia) e Carmine Botta (Redenção). O objetivo do projeto é construir maneiras de prevenir e minimizar situações de violência e outros problemas relacionados, atuando diretamente com adolescentes, com a comunidade escolar e com a comunidade em geral, além de contribuir para fortalecer a Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente em diversos bairros da cidade. Por fazer parte do Plano Municipal de Segurança como uma alternativa no combate à problemática da violência enfrentada pelas escolas, o projeto visa envolver toda a comunidade escolar e de seu entorno, abordando a questão da redução da violência. Para o prefeito, a presença das famílias e dos alunos na escola nos finais de semana é muito importante. “O projeto Escola Nossa visa implementar atividades que fomentem uma cultura de paz que garanta o direito à cidadania para o povo das diversas regiões da nossa cidade”, disse, ressaltando a verba que o governo federal enviou para São Carlos, especialmente para a ampliação e compra de equipamentos das EMEBs Dalila Galli, Afonso Fioca Vitalli e Angelina D. Mello, possibilitando assim a inclusão das unidades no programa Escola Nossa. Newton informou que para desenvolver o projeto Escola Nossa o município está contando com recursos do BNDES da ordem de R$ 320 mil que serão utilizados na ampliação e adequação dos espaços em três unidades: EMEBs “Dalila Galli”, “Afonso Fioca Vitali” e “Angelina D. de Mello”. “O recurso repassado pelo BNDES será fundamental para dar suporte ao projeto, porém a contrapartida da Prefeitura, que é de R$ 225 mil, sendo R$ 85 mil para obras e ampliações e R$ 140 mil com pessoal, torna-se imprescindível no auxilio para a aquisição dos equipamentos, materiais esportivos e pedagógicos como, por exemplo, jogos educativos”, concluiu. Entre as atividades oferecidas pelo projeto estão as oficinas. Os oficineiros foram contratados por meio de projetos aprovados por intermédio do chamamento público realizado pelo Departamento de Cultura da Prefeitura e as oficinas serão desenvolvidas por grupos rotativos que desenvolverão atividades especificas em cada unidade. Apesar de o público juvenil ser o foco principal, as unidades de ensino ficarão abertas a crianças, adultos e idosos, resultando em um espaço voltado para o desenvolvimento da própria comunidade. Nas atividades pretende-se atingir crianças, adolescentes e jovens. As famílias e demais adultos também serão atendidos, porém com um número reduzido de atividades ou em programações especiais. Espera-se criar uma cultura de protagonismo da própria população para que realizem nas unidades escolares atividades de interesse local, incentivando o voluntariado. Para a participação no Projeto Escola Nossa serão realizadas inscrições, também como meio de ampliar a visualização de público atendido e seu perfil. Géria ainda destacou que o projeto trará muitos benefícios para a comunidade das regiões atendidas. “O trabalho desenvolvido nesse projeto mostra a preocupação da administração não somente com a educação formal. Queremos com isso proporcionar à comunidade opções de atividades que promovam a inclusão social através ações voltadas à cidadania”, concluiu. Objetivos específicos • Abrir espaços de lazer, cultura, esportes e formação para jovens de comunidades com pouca ou nenhuma oferta de atividades socioculturais, proporcionando oficinas construtivas nos finais de semana; • Tornar a “escola na comunidade” em “escola da comunidade”; • Fortalecer a relação escola-jovem-comunidade; • Incentivar a cultura popular local por meio de ações e estratégias artísticas; • Estimular e envolver segmentos representativos da comunidade, garantindo a filosofia do Projeto, de participação social e a continuidade das ações; • Promover circuitos para troca de experiências e estimular a formação de novos agentes multiplicadores; • Incentivar a participação voluntária da comunidade. (09/10/06) |