» PROHAB: 1ª ETAPA DE MUTIRÃO VAI BENEFICIAR 72 FAMÍLIAS PDF Imprimir E-mail

Mutirante assina contrato com a Caixa.
A construção da casa própria. Ao final deste ano, a Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab), empresa mista da Prefeitura, organizará uma solenidade de entrega das chaves da casa própria para 72 famílias são-carlenses de baixa renda que habitavam em assentamentos subnormais de grande risco social. Através do Programa Imóvel na Planta, da Caixa Econômica Federal (CEF), estes contemplados estão participando de um mutirão situado no popular São Carlos VIII, futuro bairro Dom Constantino Amstalden. “A proposta deste governo é oferecer condições dignas ao cidadão para que ele possa obter um nível satisfatório de qualidade de vida”, analisa o diretor-presidente da Prohab, Eduardo Cotrim.

A construção das moradias está caracterizada em duas tipologias: residências térreas (com área de 42,20m²) e assobradadas (com área de 45,20m²). Cada unidade possui dois dormitórios, banheiro, sala de estar, cozinha e área de serviço, sendo que o bairro está sendo projetado com jardins, estacionamento e bulevares para pedestres. O valor do imóvel é R$ 12 mil, sendo que uma parte do financiamento é subsidiada pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e os mutuários terão descontos que podem chegar a 80% do valor contratado, dependendo da renda (zero a 3 salários mínimos). “Vai ter família que pagará apenas R$ 2 mil pelo sonho da casa própria, dividido em 50 meses”, explica o diretor da Prohab.

Utilizando materiais de excelente qualidade, instalando um programa de engenharia que gera menos desperdício, a Prohab dispõe de cinco profissionais para auxiliar os mutirantes. Estas construções também recebem o apoio de “reeducandos”, que estão cumprindo pena em regime semi-aberto na penitenciária “Dr. Antonio de Queiroz Filho”, de Itirapina. Além do pagamento de um salário mínimo, é concedido o benefício de redução da pena, pois, a cada três dias de trabalho, um dia é reduzido da pena total. “Os reeducandos receberam um amplo treinamento profissional e demonstraram bom desempenho na execução de diversas tarefas, como alvenaria, madeiramento e reboco”, elogia Cotrim.

A empresa também ofereceu aos mutirantes que não tinham qualquer noção sobre construção, um minucioso estudo técnico descrevendo detalhes arquitetônicos, estruturais, hidráulicos e elétricos. O preço da planta completa foi de R$ 20,00 e quem adquiriu apenas a fase arquitetônica pagou R$ 10,00. “Foi efetuado um intensivo programa de reorganização, em que agilizamos o ritmo das obras e implantamos um rigoroso controle de freqüência dos mutirantes, que podem até perder sua futura moradia caso não compareçam na obra”, alerta o diretor-presidente. A segunda etapa do mutirão está sendo projetada para iniciar em janeiro de 2007, beneficiando mais 152 famílias de baixa renda salarial.

(04/10/06)
 
 

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