» PROHAB RETIRA FAMÍLIAS DE HABITAÇÕES INADEQUADAS |
Área do Santa Maria. Famílias do Santa Fé. A Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab), empresa mista da Prefeitura, está remanejando famílias que moram em áreas de preservação ambiental ou em áreas invadidas. Contando com o apoio da Secretarias Municipais de Governo e Habitação e Desenvolvimento Urbano e do Orçamento Participativo (OP), foi feito um minucioso cadastramento, formalizando em seguida uma série de reuniões para definir o melhor sistema de moradia ao beneficiado. “O fato mais marcante deste projeto consiste no espírito democrático entre a Prefeitura e as famílias, que puderam escolher as condições mais adequadas”, destaca o diretor-presidente da Prohab, Eduardo Cotrim. Desde maio de 2001, a Prohab iniciou um processo de levantamento de dados referentes a uma área invadida na rua Luiz Lázaro Zamenhofi, no bairro Santa Maria I. Em um encontro realizado em agosto deste ano, ficou estabelecida a maneira como estas famílias serão deslocadas para uma habitação regular e mais segura. Os 47 chefes de família optaram pelo sistema de financiamento do projeto Imóvel na Planta, oferecido pela Caixa Econômica Federal (CEF), sendo contemplados com um terreno no São Carlos VIII, futuro bairro Dom Constantino Amstalden. “Os participantes desta reunião receberam um dossiê completo sobre as regras do programa habitacional, em que auxiliamos na regularização dos documentos e eles obtiveram seus lotes sorteados com um excelente financiamento”, relembra o diretor da Prohab. Em 2004, a Prohab também identificou que 22 famílias residentes na rua Francisco Lopes, no bairro Santa Felícia, estavam morando em uma área de importante impacto ambiental, ferindo assim a Lei Municipal nº 13.691/05, artigo 62-63. Após reuniões com membros da Prefeitura, 14 famílias optaram pelo sistema de mutirão da CEF no Constantino Amstalden, e as outras 8 decidiram pela aquisição de um terreno no bairro Santa Angelina. “No programa do mutirão, tem família que pagará apenas R$ 2 mil pelo sonho da casa própria, dividido em 50 meses”, observa Cotrim. (18/09/06) |