» EXPOSIÇÃO NA ESTAÇÃO CULTURA CONTA A VIDA DE PAULO FREIRE PDF Imprimir E-mail



Foi aberta na tarde de quarta, dia 23, na Estação Cultura, a exposição “Paulo Freire – Educar para Transformar”, que integra o projeto Memória, realizado pela Fundação Banco do Brasil em parceria com a Petrobras. Na abertura, estiveram presentes a secretária municipal de Educação e Cultura, Géria Montanari, a diretora do Departamento de Artes e Cultura, Telma Olivieri, a diretora da Divisão de Museus, Denize Quinsler, os gerentes de Contas Governo e Administrativo do Banco do Brasil de São Carlos, Paulo Roberto Chiossi e Marcos Jesus Tiberti, além de diretores e professores da rede municipal de ensino.

A exposição, cujo objetivo é resgatar, difundir e preservar a memória do educador Paulo Freire, traz 18 painéis que contam um pouco da vida e da obra desse importante educador brasileiro. Paulo Roberto Chiossi destacou a parceria com a Prefeitura para expor a obra de Paulo Freire. “Nós do Banco do Brasil recebemos a solicitação da Prefeitura e incluímos a cidade no roteiro da exposição, que está percorrendo todo o Brasil”, informou.

Segundo Géria Montanari, a exposição contribui sobremaneira para a discussão que sempre é feita de como se quer a educação no nosso país. “Paulo Freire é um dos marcos mais importantes nessa pedagogia que nós procuramos implementar na educação. Diante disso, a exposição é um espaço que pode provocar a discussão e a reflexão sobre a educação brasileira”, relatou.

A exposição fica em São Carlos até o dia 1° de setembro e estará aberta à visitação na Estação Cultura (Praça Antonio Prado, s/nº), de terça a sexta, das 10h às 18h, e nos finais de semana e feriados, das 13h às 17h.

Saiba mais sobre Paulo Freire
Educador, ele desenvolveu uma metodologia de ensino muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o golpe militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos. Foi quando escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido.

Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard e nos 10 anos seguintes foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Em 1979, depois de quase 16 anos de exílio, retornou ao Brasil. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, tornou-se secretário de Educação no município de São Paulo.

Recebeu o título de Doutor Honoris Causa de 27 universidades. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu os prêmios: “Rei Balduíno para o Desenvolvimento” (Bélgica, 1980), “Prêmio Unesco da Educação para a Paz” (1986) e “Prêmio Andres Bello”, da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continente (1992). Paulo Freire é autor de muitas obras, entre elas Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992), À sombra desta mangueira (1995).

No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

(25/08/06)
 
 

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