» OFICINA DISCUTIU A INTEGRAÇÃO DE CUIDADOS NA SAÚDE PDF Imprimir E-mail


Maria Stella Gil, vice-reitora da UFSCar.

Nos dias 27 e 28, no Laboratório AT-6 do Curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi realizada a oficina de trabalho “Construindo as Diretrizes do Modelo de Cuidado à Saúde da Rede Escola”, uma promoção da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde e Coordenação do Curso de Medicina (UFSCar).

Participaram do evento a vice-reitora da UFSCar, Maria Stella Alcântara Gil, o secretário municipal de Saúde, Dirceu Barbano, alunos e professores dos cursos de Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Educação Física, coordenadores, convidados, facilitadores, chefes de departamento, médicos, diretores das atenções básicas, especialidade e hospitalar, administradores regionais e chefes de divisão, entre outros.

O evento teve como objetivos avaliar o cuidado à saúde no município, estabelecer diretrizes de reorganização da rede, identificar necessidades de desenvolvimento de capacidades dos profissionais que atuam na gestão, formação e controle social e definição de papéis e processo de articulação dos equipamentos de saúde.

A metodologia da oficina foi concentrada no processo interativo de construção e pactuação de propostas a partir de discussões democráticas. Os participantes se dividiram em quatro grupos de estudo de casos e resultados com pactuação de encaminhamentos por plenária, definindo diretrizes efetivas de atendimento dos usuários.

Com a inserção da universidade e do Hospital-Escola Municipal neste atendimento, a rede saúde-escola tem que estar com seus serviços integrados fazendo um planejamento de estratégias na elaboração de uma nova rede de cuidados. A oficina discutiu como será formada essa rede e o atendimento do usuário do sistema municipal de saúde, cuidando não só da parte orgânica, mas também da psicossocial.

O professor da UFSCar, Roberto de Queirós Padilha, um dos autores do projeto do curso de Medicina, ressalta que a oficina de trabalho é um processo, afinal “serão vários tentando aperfeiçoar, construir e aumentar a compreensão de todos os atores envolvidos. Nós precisamos entender que o sistema precisa ser mais resolutivo e chegar a um momento de corresponsabilização pelo cuidado à saúde”.

Para Dirceu Barbano, é preciso sedimentar a rede de cuidados como uma rede de escola. “É um desafio que vai ser rompido na medida em que os laços entre a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde e a UFSCar forem estreitados, e as oficinas contribuem para isso no sentido de se construir conjuntamente uma realidade que atenda tanto as necessidades da população, que são apontadas em relação à assistência, mas que também trabalham na perspectiva de concepção da rede com escola”.
Maria Stella Gil ressalta que a universidade tem por papel principal produzir conhecimento e formar o profissional. “A saúde e a oferta de um sistema de cuidados estão por conta do município. Para a universidade é extremamente importante consolidar essa parceria, e as oficinas têm esse papel compromissado com as necessidades sociais, conhecimentos básico, formação de profissionais para a saúde e atendimento da população”.

(31/07/06)
 
 

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