» LICITAÇÃO DA ETE DO MONJOLINHO REDUZ VALOR DA OBRA EM 7% PDF Imprimir E-mail

Na manhã desta quarta, dia 10, a Comissão de Licitações do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) abriu os envelopes de proposta de preço das três construtoras e dos três consórcios que foram habilitados para a concorrência internacional visando à construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Monjolinho. O consórcio Delta-Araguaia, com sede no Rio de Janeiro, apresentou o menor valor, de R$ 25.214.149,98. Em comparação ao orçamento estimado pela autarquia de R$ 27 milhões, a obra conseguiu uma economia em torno de 7%.

De posse das propostas, a comissão irá conferir todos os dados técnicos e documentais das concorrentes, emitindo uma classificação final. Ao receber o fac-símile, as empresas terão um prazo de cinco dias úteis para entrar com o pedido de recurso de impugnação contra este resultado. Caso haja recurso, o SAAE terá o prazo de mais cinco dias úteis para deferir ou indeferir este pedido. Encerradas as solicitações de impugnação, o diretor-geral da autarquia, Jurandyr Povinelli, terá o prazo de um dia para adjudicar e homologar o vencedor da licitação, tendo mais três dias para a assinatura do contrato. A partir da rubrica entre as partes interessadas, o contratado terá 30 dias para iniciar a obra.

ETE
Projetada pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), a futura ETE acompanhará o crescimento demográfico da cidade de São Carlos pelo período de 50 anos. A primeira etapa tratará 100% do esgoto gerado no município, com uma vazão de 600 litros por segundo. Atualmente, são despejados no córrego do Monjolinho cerca de 500 l/s. A segunda etapa deverá ser implantada em 2015, prevendo-se o tratamento de 1.000 l/s. Estimando-se uma população de 500 mil habitantes, a terceira etapa deverá ser implementada a partir de 2055, com capacidade de tratar 1.270 l/s.

O financiamento das obras, instalações e equipamentos conta com o apoio do governo federal, que está deslocando recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aprovados pelo Ministério das Cidades, tendo como gestor financeiro a Caixa Econômica Federal (CEF). A administração municipal deverá, com recursos do SAAE, participar com duas contrapartidas, sendo uma financeira, destinada à ETE, e outra física, cujos recursos serão utilizados na execução de obras de infra-estrutura, compreendendo coletores, interceptores, emissários, estações elevatórias e obras de travessia (sifões), responsáveis pelo transporte do esgoto até a futura estação. A autarquia calcula investir cerca de R$ 8 milhões.




(10/05/06)
 
 

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