» OFICINA VAI AVALIAR O ATENDIMENTO À SAÚDE DA CRIANÇA PDF Imprimir E-mail



Começa nesta quinta, dia 20, o Ciclo de Oficinas para a “Integralidade e Humanização” da Atenção à Saúde da Criança de São Carlos, dirigido a profissionais que compõem os grupos técnicos de Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde Bucal, Aleitamento Materno, Administrações Regionais, Seção de Atenção Básica, Departamento de Administração, Regulação e Controle, Alto Risco Criança e Mulher, Maternidade/Banco de Leite/Internação, UFSCar, Secretarias Municipais de Educação e Cultura, Infância e Juventude, Cidadania e Assistência Social, Esportes e Lazer, Ambulatório de Atenção à Violência, Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária e os Conselhos Tutelar e de Direitos da Criança e do Adolescente.

O evento, que acontece de abril a setembro, é promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Escola Municipal de Governo, e UFSCar, com o objetivo inicial de avaliação da atenção à saúde da criança e, mais especificamente, capacitar esses profissionais a buscar a integralidade e a intersetoralidade das ações voltadas à criança, revisitar as ações estabelecidas no Protocolo de Atenção à Saúde da Criança, humanizar essa atenção e identificar articuladores para garantir a “rede de cuidados progressivos”. A oficina desta quinta vai abordar o tema “A Integralidade e a Rede de Cuidados Ininterruptos”, a partir das 13h30, na Fundação Educacional São Carlos (FESC).

A oficina vai analisar os trabalhos com atividades em grupos e o secretário municipal de Saúde, Dirceu Barbano, fará na abertura uma palestra abordando aspectos como a importância da criança e por que a sua prioridade, além da abordagem sobre a integralidade e a intersetoralidade na rede de cuidados. O diretor do Departamento de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Nathanael Alves da Silva, enfatiza que a oficina de saúde da criança permite a implantação de uma nova forma de fazer educação dentro da secretaria.

“Nós estamos mudando de um conceito de educação continuada para a forma que nós chamamos de fazer educação permanente. Na continuada nós tínhamos cursos que eram dados com um conteúdo específico de pequena duração, já na educação permanente entendemos que ela acontece em todos os momentos em que se desenvolve o trabalho dos profissionais. Em alguns momentos, a disseminação do conhecimento é feita de uma forma que não seja mais estanque de determinadas especificidades, mas sim para um conceito geral, para que possamos desenvolver com nossos funcionários de maneira integrada, para buscar pelo conjunto de ações os cuidados progressivos com a criança”, disse.

A capacitação dos funcionários, de acordo com Nathanael, deve acompanhar todos os momentos em que a criança precisa de maior atenção, como o teste do pezinho, a rotina de vacinação, a alimentação enfatizada na amamentação, o desenvolvimento e crescimento com medição do peso e altura e o exame oftalmológico em alguns momentos da infância. “Os servidores precisam estar capacitados para propiciar essa atenção, mas de uma forma integral e não só pontual para a necessidade daquele momento. Se a família procura a unidade de saúde porque a criança fez um corte no dedo, o atendimento pode ser aproveitado para fazer uma abordagem de saúde de forma mais integrada. É possível, por exemplo, verificar se a criança está com as vacinas em dia e se está sendo acompanhada em seu ciclo de crescimento”, finaliza.

(19/04/06)
 
 

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