» EMBRAPA LANÇA LABORATÓRIO DE NANOTECNOLOGIA PARA O AGRONEGÓCIO PDF Imprimir E-mail

Representando o prefeito Newton Lima, o vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal, participou do lançamento do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), da Embrapa Instrumentação Agropecuária, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Várias autoridades prestigiaram a cerimônia, entre elas o diretor presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, o chefe-geral da Embrapa Instrumentação Agropecuária, Ladislau Martin Neto, a presidente da Câmara Municipal, Diana Cury, o deputado federal, Lobbe Neto e o professor da Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Mascarenhas.

O vice-prefeito ressaltou a importância do laboratório para as pesquisas do município, o que elevará ainda mais o nome de São Carlos para o Brasil, já reconhecido pela sua capacidade educacional. Leal parabenizou a Embrapa pela criação do laboratório, que vai desenvolver ainda mais o agronegócio brasileiro, melhorando o PIB (Produto Interno Bruto) nacional, já que atualmente o agronegócio é responsável por 30% do PIB.

O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio ocupará uma área de 700 metros quadrados e será vinculado à Embrapa Instrumentação Agropecuária. Apoiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o LNNA deve iniciar as atividades imediatamente com a aquisição de equipamentos, sendo a maior parte importada, planejamento das ações e a organização de uma Rede de Pesquisa em Nanotecnologia para o Agronegócio. A previsão para o recebimento dos primeiros equipamentos é de quatro meses.

O chefe-geral da Embrapa Instrumentação Agropecuária considera o LNNA um marco na consolidação de uma infra-estrutura de equipamentos avançados e dedicados à nanotecnologia, que colocará o centro em posição ímpar no país em um tema de destaque como o agronegócio e no qual já vem realizando pesquisa desde 1997, com a aquisição do microscópio de força atômica, avaliado em cerca de US$ 160 mil.

As principais linhas de pesquisas incluem o desenvolvimento de sensores e biossensores, aplicados ao controle de qualidade, certificação e rastreabilidade de alimentos; caracterização e síntese de novos materiais, como polímeros e materiais nanoestruturados com propriedades específicas; filmes finos e superfícies para fabricação de embalagens inteligentes, comestíveis e superfícies ativas; nanopartículas, compósitos e fibras para o desenvolvimento de materiais reforçados, usando produtos naturais, como fibras de sizal, juta, coco e outras para aplicações industriais; nanopartículas orgânicas e inorgânicas para liberação controlada de nutrientes e pesticidas em solos e plantas, de fármacos para uso veterinário; nanobiotecnologia para caracterização de material genético e nanomanipulação gênica; caracterização de materiais de interesse do agronegócio para obtenção de informações inéditas sobre partículas de solos e plantas, bactérias e patógenos de interesse agrícola.

(18/04/06)
 
 

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