» USINA DA PROHAB RECEBE RESÍDUOS DE OBRAS DE FÁBRICA DE MEDICAMENTOS PDF Imprimir E-mail


A Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil da Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab) está recebendo os restos de materiais de construção da fábrica de medicamentos da Fundação para o Remédio Popular (FURP), que está sendo construída no município de Américo Brasiliense. Esta unidade fabril é um consórcio entre empresas e a Secretaria Estadual de Saúde. A primeira fase da obra foi concluída em 2005 e o início da produção está previsto para este ano, com a conclusão do edifício industrial de 18,8 mil m². “Esta fábrica produzirá 1,8 milhão de ampolas e 100 milhões de comprimidos por mês, servindo toda região Central do Estado”, informa o diretor-presidente da Prohab, Eduardo Cotrim.

A usina da Prohab é responsável pelo processamento de cerca de 160 toneladas de resíduos por dia na cidade de São Carlos. Os materiais recebidos da segunda etapa de construção da fábrica serão relativos à execução de Obras Civis, Serviços Auxiliares, Fornecimento e Instalações de Sistemas Farmacêuticos. O consórcio descreve que a área construída chegará a um total de 26.773,29 m2, gerando diversas classes de resíduos, o que provoca um sério comprometimento ambiental. “Esta unidade de transbordo e beneficiamento é a única que possui licença da Cetesb nesta região”, ratifica o diretor da Prohab.

De acordo com a classificação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os resíduos recebidos pela fábrica da FURP são todos classificados como Classe A, significando que 100% destes materiais são reaproveitáveis e serão processados e transformados em agregados para a produção de blocos, canaletas e bloquetes para pavimentação. “A quantidade de resíduos gerados nestas obras da FURP ainda não é expressiva, mas a preocupação com o impacto ambiental servirá de exemplo para outros empreendimentos de construção civil na região”, observa o gerente industrial da Prohab, engenheiro Samir Fagury.

Na maioria das construções ou reformas, empresas coletoras são contratadas e jogam os resíduos destas obras em aterros ou locais clandestinos, tais como terrenos baldios, margens de rios ou ruas periféricas. Como conseqüência, a Prefeitura é obrigada a comprometer recursos nem sempre mensuráveis para a remoção ou tratamento desses resíduos. “Fica muito mais barato o transporte entre Américo e São Carlos do que o custo ambiental e de imposições de multas que poderiam ser gerados caso este lixo fosse jogado em qualquer local”, calcula Cotrim.

(12/04/06)
 
 

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