» SAMU DEVE ENTRAR EM OPERAÇÃO EM MAIO |
Coordenador do SAMU apresenta as instalações ao secretário. O secretário municipal de Saúde, Dirceu Barbano, esteve na manhã desta terça, dia 11, conhecendo as instalações do SAMU (Serviço de Assistência Móvel de Urgência), programa de atendimento de emergência implantado pelo governo federal nas principais cidades do país. O SAMU tem uma importância vital para organizar de maneira definitiva o atendimento de urgência e emergência do município. As instalações foram inauguradas durante a visita do ex-ministro da Saúde, José Saraiva Felipe, no dia 27 de janeiro, mas a Prefeitura está aguardando alguns procedimentos para colocá-lo em operação. “Para que o serviço entre em funcionamento é necessário concluir a instalação dos equipamentos nas ambulâncias tanto do SAMU, que são fornecidos pelo Ministério da Saúde e ainda não chegaram, quanto os da Prefeitura, que já foram comprados e estão em fase de instalação”, explicou Barbano. Ele acrescentou “que estará entrando em contato com o Ministério da Saúde para buscar a previsão de chegada dos rádios transmissores. A última informação que nós tivemos é que eles já teriam sido entregues em Brasília para encaminhamento a São Carlos”. Barbano enfatiza que há um processo praticamente finalizado da contratação dos 14 médicos que trabalharão num turno de 24 horas por semana em plantão de 12 horas e também um treinamento para a operação do sistema, que contará ainda com o trabalho de enfermeiros, técnico ou auxiliar de enfermagem, operador de rádio, motoristas, auxiliares administrativos, telefonistas e supervisor coordenador das gravações. “A Secretaria de Saúde está trabalhando para que os prazos sejam encurtados e tão logo esse procedimento esteja terminado seja iniciada a operação do SAMU. Hoje eu ainda não consigo dar uma previsão do dia, porque nós dependemos de alguns prazos que não estão sob a responsabilidade da Prefeitura. Há ainda a questão do curso de capacitação dos profissionais, talvez seja este o maior limitante, mas até maio queremos que o SAMU esteja em funcionamento”. O coordenador municipal do SAMU, Francisco Luiz Néo, ressalta que a Secretaria Municipal de Saúde está articulando uma apresentação do projeto de funcionamento do SAMU a autoridades, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, Conseg e Defesa Civil. “Nós estivemos em Brasília participando de um congresso sobre o assunto e vamos preparar um material agendando em breve uma apresentação específica sobre a operacionalização da central de regulação do serviço”. Funcionamento O SAMU, que está localizado na avenida prof. Luiz Augusto de Oliveira, ao lado do futuro Hospital-Escola Municipal, funcionará 24 horas, de segunda a domingo, a partir de uma central de regulação com triagem de chamadas por meio de três links 192 que recebem a chamada do usuário. A telefonista indica ao médico, por meio de cores, o tipo de atendimento solicitado: atendimento médico com urgência leve ou grave ou transporte por ambulância. Um médico avalia os casos de urgência ou internamentos, faz um pré-diagnóstico, em muitos casos conversa com o solicitante e orienta o procedimento a ser adotado, inclusive comunicando o orientador de frota para deslocar a viatura mais próxima do local de atendimento. Toda a conversação entre o médico regulador, a telefonista e o condutor da ambulância é gravada, para apurar eventuais falhas e aprimorar o atendimento. O suporte será feito com 11 ambulâncias: 3 vindas do Ministério da Saúde e 8 cedidas pelo município, interligadas e localizadas em pontos estratégicos nos bairros Vila São José, Redenção, Cruzeiro do Sul, Santa Felícia, UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da avenida São Carlos e do Cidade Aracy, além de outra no Programa de Saúde da Família de Santa Eudóxia. Uma das ambulâncias é a USA (Unidade de Serviço Avançado), com equipamentos médicos como desfibrilador, respirador, oxímetro de pulso e incubadora de transporte neonatal. O SAMU de São Carlos está integrado à rede nacional SAMU/192 e, por isso, receberá custeio mensal do Ministério da Saúde no valor de R$ 71,5 mil, equivalente a 50% do custo do serviço. Os outros 50% correspondem à contrapartida do município. (11/04/06) |