» “GENTE QUE FAZ SAÚDE” É O TEMA DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE PDF Imprimir E-mail




O Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta sexta, dia 7, será dedicado neste ano aos profissionais da saúde. Por todo o Brasil, serão promovidos eventos que induzam e apóiem iniciativas de valorização e de desenvolvimento de recursos humanos em saúde, a partir do pressuposto de que estas ações resultarão em melhores condições de saúde. Só na América Latina, são sete milhões de pessoas trabalhando no setor. A data foi instituída em 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), fundamentada no direito do cidadão à saúde e na obrigação do Estado em promovê-la.

Com parte das comemorações do Dia Mundial da Saúde vários eventos estão sendo realizados ao longo da semana, passando pela realização de atividades físicas com os servidores da saúde, artesanato, programa cuidando do cuidador e pela terapia comunitária. Um café da tarde que será realizada nesta quinta, dia 6, na Unidade de Saúde da Família do Jardim São Carlos também marca a confraternização do grupo que, semanalmente, participa de atividades físicas.

Por meio da Escola Municipal de Governo (EMG), A Prefeitura, além de reconhecer a importância do trabalho de seus servidores, tem investido sistematicamente na formação e capacitação dos funcionários. Já a Secretaria Municipal de Administração, segundo o secretário Roberto Menezes, não tem medidos esforços no sentido de contratar profissionais especializados para melhorar ainda mais a qualidade do atendimento na área de saúde.

Para o secretário municipal de Saúde, Dirceu Barbano, o investimento na saúde básica é fundamental. “Através do atendimento básico, é possível resolver com mais proximidade da população os problemas, desonerando os outros níveis, e aproxima o profissional da saúde da realidade onde vivem as pessoas. Isso valoriza o papel dele perante a sociedade e enriquece a assistência ao usuário”.

Sobre o trabalho de aperfeiçoamento do pessoal, Barbano enfatiza que não se faz gestão nem saúde pública apenas com instrumentos como prédios e equipamentos. Na saúde, assim como em outras áreas estratégicas, o papel do ser humano é fundamental e a Prefeitura tem valorizado esse papel à medida que oferece instrumentos importantes e adequados, como a Escola Municipal de Governo. Barbano lembra que várias das Unidades Básicas de Saúde são novas e as estruturas priorizam espaços para que os funcionários se reúnam, se capacitem, estudem.

“Há programas como o ‘cuidando do cuidador’, que observa o profissional de saúde como um elo importante na cadeia do sistema e busca fazer com que ele esteja, além de mais bem preparado, tecnicamente, preparado emocionalmente para lidar com os problemas das pessoas. Com isso, a Prefeitura de São Carlos hoje é um exemplo concreto de quem é a saúde de quem faz saúde”, disse.

Capacitação
Os profissionais da área de saúde do município já participaram de diversos cursos, entre eles vacinação, aleitamento materno, linguagem brasileira de sinais (libras), oficinas de biossegurança, saúde bucal e da criança e segurança alimentar para as merendeiras do município, que se não está diretamente ligado à área tem um impacto positivo na saúde da população em geral. De acordo com a coordenadora EMG, Elisete Pedrazzani, “o objetivo da escola em realizar esses cursos para os funcionários da área de saúde é possibilitar, com novos conhecimentos, a atualização e o aprimoramento da qualidade do atendimento aos cidadãos”.

Recursos
Os recursos investidos pela Prefeitura em saúde também são significativos e maiores que os 16% determinados por lei. Neste ano, o orçamento para a pasta é de R$ 65 milhões e, recentemente, num esforço de gestão do prefeito junto ao governo federal, o Ministério da Saúde aumentou em R$ 3,6 milhões/ano o teto SUS da Santa Casa.

Dirceu Barbano ressalta que o financiamento público no Brasil é desafiador e a vinculação de recursos para a saúde representa hoje um dos grandes embates dentro do congresso nacional e representa um grande avanço, que estabeleceu limites mínimos de investimento para os municípios, Estados e o próprio Ministério. “São Carlos já aplica na saúde nos últimos dois ou três anos recursos acima do que determina a lei. São Carlos vai ter neste ano uma receita adicional e a ampliação de teto deve chegar em torno de 5%”.

A regulamentação definitiva da emenda constitucional nº 29, que destina os recursos mínimos obrigatórios, segundo Barbano, representa para o gestor e para o sistema de saúde um afrouxo nos seus grandes embates diários para poder equacionar o orçamento com as demandas. “São Carlos já vive num ambiente um pouco mais favorável porque há uma decisão do Governo Participativo no sentido de investir recursos crescentes na saúde”, finaliza Barbano.

(06/04/06)
 
 

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