» FAMÍLIAS TRABALHAM NA CONSTRUÇÃO DE MORADIAS NO SÃO CARLOS VIII |
Por meio do sistema de mutirão, famílias integrantes do projeto Moradia Solidária estão trabalhando na construção de 72 casas no loteamento São Carlos VIII. O objetivo do projeto é reduzir o déficit habitacional da cidade. Para garantir um trabalho de qualidade, a Prohab oferece todo o apoio técnico às famílias, desde a elaboração do projeto até a construção das moradias, além da utilização de excelentes materiais e de um programa de engenharia que evita desperdícios. PREFEITURA E PROHAB TRABALHAM POR MORADIA POPULAR NO SÃO CARLOS VIII Com a finalidade de reduzir o déficit habitacional da cidade, desafio traçado desde a primeira gestão do prefeito Newton Lima, cerca de 55 famílias inseridas no projeto Moradia Solidária estão trabalhando ativamente na construção de 72 residências no loteamento São Carlos VIII, futuro bairro Dom Constantino Amstalden, através do sistema de mutirão. Com financiamento da Caixa Econômica Federal, cerca de 224 famílias com renda de zero a 3 salários mínimos foram sorteadas em dezembro de 2004, adquirindo um terreno de 6 por 23 m², com valor estipulado em 36 parcelas de R$ 70. “Aos poucos, o São Carlos VIII está apresentando as dimensões e a estrutura de um grande bairro, onde a Prefeitura está dispondo de todos os agentes públicos para melhorar a qualidade de vida desta região”, disse o diretor-presidente da Progresso Habitação de São Carlos (Prohab), Eduardo Antonio Teixeira Cotrim. Com a utilização de materiais de excelente qualidade e de um programa de engenharia que gera menos desperdício, a Prohab dispõe de cinco profissionais para auxiliar os mutirantes. Estas construções também recebem o apoio de “reeducandos”, que estão cumprindo pena em regime semi-aberto na penitenciária "Dr Antonio de Queiroz Filho", de Itirapina. Além do pagamento de um salário mínimo, os reeducandos recebem o benefício de redução da pena, pois a cada três dias de trabalho, um dia é reduzido da pena total. “Os reeducandos receberam um amplo treinamento profissional e demonstraram bom desempenho na execução de diversas tarefas, como alvenaria, madeiramento e reboco”, elogia o diretor da Prohab. A Prohab também ofereceu aos mutirantes que não tinham noções de construção, um minucioso projeto descrevendo detalhes arquitetônicos, estruturais, hidráulicos e elétricos. O preço da planta completa foi de R$ 20 e quem adquiriu apenas a fase arquitetônica pagou R$ 10. “Realizamos um intensivo programa de reorganização no sistema de mutirão, onde agilizamos o ritmo das obras e implantamos um rigoroso controle de freqüência dos mutirantes, que podem até perder a sua futura moradia, caso não compareçam na obra”, alerta Cotrim. Transparência A assinatura do contrato de Arrendamento com Opção de Compra só é efetivada após atender os requisitos essenciais da Lei Municipal nº 12.117/99. A Prohab reforça aos novos mutuários, que os lotes não poderão, em hipótese alguma, ser vendidos ou trocados sem uma permissão oficial por escrito. Esta medida é para garantir que os lotes sejam destinados a quem realmente necessita de um local para morar, coibindo assim, a ação de especuladores que se beneficiavam no passado com estes programas destinados à população de baixa renda. Infra-estrutura O bairro contará com um reservatório de 500 mil litros. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) investiu R$ 303.619,00 na construção deste reservatório, que também beneficiará os moradores dos bairros Jardim Munique e Astolfo Luiz do Prado. A obra foi eleita como demanda do Orçamento Participativo. O novo reservatório será interligado com o poço do Maristela Fagá, com outro reservatório que será construído na Vila Nery e com o reservatório da Nova Estância. “Com este sistema de interligação poderemos suprir qualquer deficiência de abastecimento, buscando água de um ponto conectado que esteja com maior volume”, destaca o diretor-geral da autarquia, Jurandyr Povinelli. (30/03/06) |