» ATENDIMENTO DOMICILIAR PROPORCIONA QUALIDADE DE VIDA A PACIENTES |
Diariamente, equipes do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD) da Secretaria Municipal de Saúde promovem visitas aos pacientes que integram o programa. “O atendimento domiciliar possibilita a permanência da pessoa em sua própria casa, com melhor qualidade de vida e apoio da família, que aprende novas maneiras de lidar com o doente e a vencer os desafios inerentes à situação social vivida”, explica o secretário municipal de Saúde, Marcelo Henrique de Paulo. O PAD é um benefício que a Prefeitura oferece ao paciente que está no leito, incapacitado de locomoção, e que necessita de monitorização e administração contínua de cuidados médicos para prevenir o agravamento do quadro clínico. O programa atende pacientes com todas as patologias, desde idosos com Alzheimer, vítimas de derrame, até pacientes com problemas pulmonares que utilizam sondas ou aparelhos de oxigenação. “Ao ser integrado ao programa, o paciente precisa de uma pessoa que cuide dele em casa. É o que chamamos de “cuidador”. Esse cuidador recebe todas as orientações necessárias quanto aos procedimentos básicos de enfermagem, higiene, fisioterapia, e se torna a ponte entre o paciente e o programa, solicitando visitas médicas extras, além das visitas de rotina”, esclarece o enfermeiro-chefe do programa, Ademir Palombo. Atualmente, o Programa de Atendimento Domiciliar conta com três equipes formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista, psicólogos e auxiliares de enfermagem que atendem aproximadamente 160 pacientes. Nas visitas domiciliares os profissionais fazem desde um simples curativo ou retirada de pontos até fisioterapia respiratória, motora ou neurológica. “É um trabalho que exige um profissional com um perfil adaptado para lidar com essas situações, que são diferentes das situações que enfrentamos em um hospital ou consultório. No PAD, o profissional provoca mudanças radicais dentro do ambiente familiar, na rotina da casa. Para isso é preciso diplomacia e jogo de cintura e normalmente as famílias costumam aceitar as mudanças”, destaca a fisioterapeuta Márcia Tane. Para integrar o programa, o paciente precisa ser encaminhado por um médico de qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde. “Os pacientes passam por avaliação médica e se constatada a necessidade de atendimento domiciliar ele é encaminhado para o programa. Para isso, temos um formulário próprio disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde, Santa Casa, Unidades de Pronto-Atendimento e Unidades de Saúde da Família”, explica Marisol Betone, responsável pelo cadastramento dos pacientes encaminhados. (24/01/06) |