» ATIVIDADE BUSCA SENSIBILIZAR MORADORES SOBRE A COLETA SELETIVA PDF Imprimir E-mail



A Prefeitura, por meio do Departamento de Política Ambiental da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, realiza neste sábado, dia 19, a partir das 7h30, no Jardim Cruzeiro do Sul, durante o Mutirão Cidade Limpa, uma atividade de sensibilização à coleta seletiva. Aproximadamente 60 pessoas ligadas a entidades parceiras como o Tiro de Guerra, Grupo de Escoteiros, catadores da Cooperativa COOLETIVA, Defesa Civil e do Departamento de Política Ambiental da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, participam da atividade.

O evento contará com a presença do vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal, do diretor de Política Ambiental, Paulo Mancini, e da chefe da Divisão de Educação Ambiental, Kátia Ventura. Entre outros, o objetivo da atividade é divulgar a ação da cooperativa que faz a coleta seletiva naquela região da cidade. Durante a visita às casas, as equipes buscarão conscientizar os moradores sobre a importância da revisão de valores e hábitos de consumo, formação do espírito crítico às questões ambientais e responsabilidade de cada um na melhoria da qualidade de vida.

Será entregue um panfleto explicativo sobre o que é e como funciona a coleta seletiva, bem como um questionário para avaliar o funcionamento do programa no bairro. Uma das perguntas é se o morador ou comerciante faz a separação para a coleta seletiva. Se a resposta for não, questiona-se qual o motivo. Assim o morador poderá ser esclarecido e aderir ao programa de coleta seletiva. Kátia Ventura explica que essa atividade visa avaliar e melhorar o programa. “Tivemos recentemente uma atividade semelhante na região da Vila Prado, com uma resposta bastante positiva da população. Prova disso foi o aumento significativo na quantidade de material reciclável coletado após a realização da atividade”, concluiu.

Conheça o programa
A coleta seletiva é um programa criado pela Prefeitura em parceria com três cooperativas de catadores, sendo que a participação da população é fundamental. Este projeto ainda conta com a participação da Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (APASC), Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab) e São Carlos S/A Indústria de Papel e Embalagens. Trata-se do processo de separação e recolhimento de resíduos (orgânico, reciclável e rejeito) na fonte geradora (residências, comércios, empresas ou escolas), recolhidos por catadores e levados para as três cooperativas do município: COOLETIVA, COOPERVIDA e ECOATIVA. Em junho de 2005, foi assinado o convênio entre os catadores das Cooperativas de Coleta Seletiva com a Prefeitura, visando à execução do serviço de coleta, manuseio, triagem, prensagem, recuperação e comercialização de resíduos recicláveis.

A coleta seletiva teve início em junho de 2002, na Vila Nery, a pedido dos moradores em reunião do Orçamento Participativo, e atualmente atende cerca de 20 mil residências localizadas nos bairros da região central, no entorno da USP, Cidade Jardim, Jardim Centenário, Santa Paula, Santa Marta, Jardim Bandeirantes, Jardim Paulistano, Santa Mônica, Estância Suíça, Vila Costa do Sol e outras regiões como Vila Nery, Vila Santo Antonio, Jardim Cardinali, Vila Monteiro, Vila Prado, Jardim Bicão, Boa Vista e Cruzeiro do Sul, correspondendo a cerca de 60% da área urbana, ou seja, cerca de 80 mil moradores do município têm coleta seletiva.

A primeira cooperativa também iniciou suas atividades em junho de 2002, na Vila Nery, e calcula-se que já foram coletadas cerca de 2.500 toneladas, proporcionando economia de energia elétrica, água e mais tempo de vida útil do aterro sanitário. São Carlos conta com um sistema de coleta regular e disposição de resíduos sólidos em aterro sanitário, o que a coloca entre 13% de municípios brasileiros que dispõem adequadamente dos Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD). Embora este seja um excelente indicador, a disposição final deveria ser o último recurso na gestão de resíduos, pois o ideal seria pensar em reduzir, reutilizar e, por fim, dispor em aterro apenas os resíduos últimos.

(18/11/05)