» CÓRREGO TIJUCO PRETO RECEBE PROTEÇÃO CONTRA EROSÃO
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Uma biomanta composta por serragem e sizal, implantada às margens do córrego Tijuco Preto pela Prefeitura, vai garantir a segurança com a formação de uma vegetação ciliar e evitar possíveis erosões. O trecho em que foi colocado o material, localizado entre as ruas Monteiro Lobato e Totó Leite, é o mesmo que foi destamponado pela Prefeitura, em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo município com o Ministério Público do Meio Ambiente.

Segundo Paulo Mancini, diretor de Política Ambiental da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, a utilização da biomanta é uma solução viável porque permite a contenção do processo erosivo de forma rápida e excelente no ponto de vista ambiental. “A biomanta possui sementes incorporadas à sua estrutura que vão se fixar no solo de forma permanente. Além disso, ela vai impedir que outras sementes jogadas ao longo da margem do córrego sejam levadas pelas chuvas”, explicou.

Com o cumprimento do TAC, o córrego Tijuco Preto está ganhando vida. Nesta primeira etapa de intervenção, a Prefeitura tem como objetivo recuperar o leito original do córrego com a construção de um novo canal que já está quase pronto. De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos, Flávio Micheloni, o fundo do novo leito foi coberto por pedras que permitem a drenagem do canal sem o desgaste do terreno. Para isso, as pedras foram protegidas por uma tela para que não sejam carregadas pela água do córrego.

Esse trabalho faz parte da primeira etapa da construção do parque linear do Tijuco Preto, que ainda prevê intervenções junto à nascente e em seu leito a partir da rua Totó Leite. Fazem parte do projeto a construção de uma ciclovia, calçada para pedestres e uma passarela com 5 metros de largura ligando as duas margens do córrrego. Micheloni explicou que a passarela foi desenvolvida pelo Laboratório de Madeira da USP e que esse sistema já foi utilizado pela Prefeitura. “A pedido do prefeito Newton Lima, na gestão passada atendemos uma reivindicação da população, aprovada pelo Orçamento Participativo, e construímos a ponte de acesso entre o Jockey Clube e Cidade Jardim, na rua Bernardino Fernandes Nunes, com esse mesmo material”, lembrou.

Todo esse trabalho, que está recebendo um investimento inicial em torno de R$ 420 mil, é conseqüência de uma ação movida pela APASC (Associação para Proteção Ambiental de São Carlos) contra o município em 1995, porque a Prefeitura, ao construir as marginais naquela época não respeitou as leis ambientais. A decisão judicial saiu em 2001 e foi acatada pelo prefeito Newton Lima, que adotou uma política de recuperação ambiental em São Carlos.

(07/11/05)

 
 

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