» ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SERÁ CONSTRUÍDA EM TRÊS ETAPAS PDF Imprimir E-mail


Na segunda, dia 3 de outubro, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), autarquia da Prefeitura, inicia a publicação referente à Licitação Internacional para construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Monjolinho. O anúncio foi feito na manhã de sexta, dia 30, no Palacete Conde do Pinhal, pelo prefeito Newton Lima e pelo diretor do SAAE, Jurandir Povinelli. Também estavam presentes o vice-prefeito Emerson Leal, a presidente da Câmara Diana Cury e o gerente de negócios da Caixa Econômica Federal, Ailton Silveira Borges.

O edital estará disponível aos interessados a partir de segunda, dia 10 de outubro. As obras civis compreendem o fornecimento de materiais, mão-de-obra, equipamentos e montagem. Desenvolvido pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), o projeto da futura ETE será executado em três etapas elaboradas para acompanhar o crescimento da população até o ano de 2055.

Com um orçamento de R$ 27 milhões, a 1ª etapa terá capacidade para tratar 640 litros de esgoto por segundo. Já com a implantação da 2º etapa, o que deverá ocorrer em 2015, serão tratados mil litros de esgoto por segundo. Estimando-se uma população de 500 mil habitantes, a 3ª etapa deverá ser implementada a partir de 2055 com potencial para tratar 1.270 litros por segundo. Atualmente, são despejados no córrego do Monjolinho cerca de 500 litros de esgoto por segundo.

A futura ETE será construída no antigo Sítio Santa Adelaide, fazendo fronteira ao norte com o córrego do Monjolinho e ao sul com a estrada “Cônego Pêra”, no ponto onde o córrego Água Quente deságua no córrego do Monjolinho. A área é de 13 alqueires e apresenta uma declividade média de 9%. As obras terão início após o encerramento do processo licitatório e a previsão de conclusão é de 24 meses.

A construção da ETE conta com o apoio do Governo Federal, através de recursos do FGTS aprovados pelo Ministério das Cidades, cujo Gestor Financeiro é a Caixa Econômica Federal. Com recursos do SAAE, a Administração Municipal deverá participar com duas contrapartidas: uma financeira, destinada à ETE, e a outra física, cujos recursos serão utilizados na execução de obras de infra-estrutura, compreendendo coletores, interceptores, emissário, estações elevatórias e obras de travessia.

Em operação, a futura ETE vai tratar 100% do esgoto sanitário de São Carlos, resultando em um efluente de melhor qualidade que o atual do córrego do Monjolinho. Isso também vai possibilitar uma reclassificação de suas águas e o retorno de condições propícias ao desenvolvimento da vida aquática, recuperando esse importante ecossistema aquático.

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(30/09/05)

 
 

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