» PALESTRAS NA UATI ABORDAM A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA PDF Imprimir E-mail



Nesta semana, na Fundação Educacional São Carlos (FESC), os alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) acompanharam duas palestras sobre a importância da prevenção do câncer de mama, ministradas pelos mastologistas Carlos Erbolato e Alexandre Macchetti.

O especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia, Dr. Alexandre Macchetti, falou nesta quarta, dia 31, sobre a importância da prevenção e sobre os fatores de risco. “Entre os fatores de risco estão: familiar de 1º grau com câncer de mama, nuliparidade (mulheres que não tiveram filhos e nem amamentaram), menstruação precoce e menopausa tardia. Alguns setores da medicina também relacionam a dieta gordurosa, o sedentarismo e o etilismo (álcool) como fatores de risco”.

No encerramento, as alunas da UATI puderam tirar dúvidas com o médico, que explicou sobre a questão da reposição hormonal. “A reposição hormonal não causa câncer de mama, apenas age como fator desencadeante em mulheres predispostas”. Segundo o médico, que também faz parte da equipe do Ambulatório Oncológico, um estudo preliminar realizado por ele em São Carlos mostra que 65% dos casos de câncer de mama atendidos pelo SUS são iniciais, ou seja, com chance de cura.

A outra palestra, realizada na terça, dia 30, pelo Dr. Carlos Erbolato, coordenador do Ambulatório Oncológico da Prefeitura de São Carlos, abordou também a importância da prevenção, dos tipos de exames e tratamentos mais recentes. “Existem quatro maneiras de detectar o câncer de mama: auto-exame; mamografia, que deve ser feita periodicamente a partir dos 35 anos; a ultrassonografia, que deve ser usada como um exame complementar no caso de mamas densas e em pacientes com menos de 35 anos, e nos exames de rotinas com ginecologistas ou mastologistas”.

Erbolato explicou ainda que o câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, tem tratamento com sucesso superior a 90% e que hoje não é mais necessária a retirada total da mama. “Realizamos o tratamento cirúrgico, que visa ao controle da doença, o quimioterápico, quando existe possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos, e a erradiação sobre o local operado para evitar que a doença volte na mama”, disse.

(31/08/05)
 
 

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