» PREFEITO PARTICIPA DE HOMENAGEM AO SOCIÓLOGO FLORESTAN FERNANDES PDF Imprimir E-mail

Maria Arminda, Eloísa Fernandes, reitor Duarte Filho, prefeito Newton Lima e Maria Inês.
O prefeito Newton Lima participou de uma homenagem ao sociólogo Florestan Fernandes realizada no Teatro Florestan Fernandes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no início da tarde de segunda, dia 16. Também estiveram presentes o reitor da UFSCar, Oswaldo Baptista Duarte Filho, a professora Eloísa Fernandes, socióloga e filha do homenageado, a professora da UFSCar Maria Inês Rauter Mancuso e a socióloga da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Arminda do Nascimento Arruda.

As homenagens a um dos maiores intelectuais do país acontecem por conta dos dez anos de sua morte, ocorrida em 10 de agosto de 1995. O evento abriu uma série de homenagens que deverão ser realizadas durante a Semana Florestan Fernandes, entre os dias 7 e 11 de novembro, uma parceria da UFSCar e da Prefeitura de São Carlos. A homenagem de segunda foi marcada pela palestra da professora Maria Arminda, que discorreu sobre o tema “Florestan Fernandes – Intérprete do Brasil”, abrindo a Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe), “Florestan Fernandes: Memória e Presença”, que se estenderá durante o segundo semestre.

O reitor Duarte Filho lembrou da trajetória política de um dos mais respeitados intelectuais brasileiros, fazendo referência à luta do prefeito Newton Lima, então reitor da UFSCar, para conseguir abrigar o acervo do sociólogo na Biblioteca Comunitária da Universidade Federal de São Carlos. Já Newton Lima relembrou sua história com Florestan Fernandes, de companheirismo e amizade. “Em 1992, na minha posse para reitor da UFSCar, ele esteve presente, pois eu era um dos primeiros reitores do país eleitos pela comunidade universitária”, lembrou o prefeito, que se referiu ainda à vida que o intelectual construiu. “São Carlos tem o privilégio de possuir uma parte dessa história no acervo da Biblioteca da UFSCar”, completou.

Newton Lima também falou sobre a infelicidade de prestar essas homenagens ao sociólogo em meio a um grave quadro político, “que nos envergonha a todos e que temos a necessidade de pedir desculpas à sociedade. E se estivesse vivo, Florestan comungaria dessa mesma dor, mas também continuaria conclamando para a luta pela classe mais necessitada”, finalizou.

(16/08/05)
 
 

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