» PROFESSORES APROVAM O CURSO DE LINGUAGEM DE SINAIS PDF Imprimir E-mail



Na sexta, dia 29, durante o encerramento do curso “Comunicação com o Surdo por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras)”, promovido pela Escola Municipal de Governo (EMG), na Fundação Educacional São Carlos (FESC), os 40 professores de Educação Especial e do Ensino Regular que freqüentaram as aulas, elogiaram as atividades, demonstrando o interesse em desenvolver a continuidade desse aprendizado.

A secretária municipal de Educação e Cultura, Géria Montanari, parabenizou os presentes pelo bom andamento do curso e falou de sua importância para aumentar ainda mais a qualidade do ensino da rede municipal. “Atualmente, as escolas municipais possuem 27 crianças e jovens com deficiência auditiva, porém nossa meta é ampliar consideravelmente esse número. A cidade tem cerca de 100 pessoas com essa deficiência, estando a grande maioria delas fora da sala de aula. Preparar nossos professores desde já é essencial”, completou.

Segundo a pedagoga, intérprete de Libras e coordenadora da Fundação Catarinense de Educação Especial, Ione Machado, que ministrou todo o curso, os objetivos desse trabalho foram plenamente alcançados, já que todos os participantes se empenharam para a realização das atividades propostas. “Todos se mostraram extremamente interessados em aprender a linguagem de sinais, aproveitando ao máximo tanto as aulas teóricas quanto as práticas”, ressaltou.

Ione Machado explicou que o curso “Comunicação com o Surdo por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras)” foi elaborado a partir da importância da linguagem de sinais para o deficiente auditivo, priorizando a necessidade de constante estudo deste meio de expressão, até mesmo por especialistas em deficiência auditiva. “Hoje, aproximadamente 50 mil alunos surdos freqüentam a Educação Básica em todo o país”, calculou.

Já Patrícia Karst Caminha, assessora de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, afirmou que os pais têm o direito legal de matricular seus filhos com deficiência auditiva na rede pública de ensino. “Porém, nosso intuito não é apenas a matrícula, mas a permanência dos alunos”. Além dos professores da rede municipal, o curso contou com a participação de Jovana Aparecida Maria Rodrigues, mãe de Maurício Donizete, de 13 anos, que é deficiente auditivo e estuda na EMEB “Afonso Fioca Vitali”, no bairro Cidade Aracy.

Assim que soube do curso, através da direção da unidade escolar, Jovana fez questão de se inscrever. “Com certeza, vou me comunicar muito melhor com meu filho e também poderei ajudá-lo a se integrar com as outras pessoas”. Já o diretor do CAIC, José Maria Loureiro Diniz, disse que o conhecimento obtido será extremamente proveitoso. “Farei questão de transmitir as informações que obtive aos meus colegas”, concluiu.

(02/08/05)
 
 

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