» SÃO CARLOS É 9ª MELHOR CIDADE PARA TRABALHAR ENTRE AS NÃO-CAPITAIS PDF Imprimir E-mail


No ranking que exclui as capitais, São Carlos ocupa a 9ª posição entre as 100 melhores cidades do país para se trabalhar. Já na concorrência com as capitais, num universo que incluiu um total de 5.560 municípios, São Carlos está na 25ª colocação. O primeiro colocado é a cidade de São Paulo, com destaque para o setor de serviços, com 82.700 estabelecimentos.

A pesquisa que aponta as melhores cidades do país para se trabalhar foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e publicada pela revista Você S/A, na edição deste mês. A região Sudeste se destaca das demais com 50 cidades entre as 100 melhores. Macaé, no Rio de Janeiro, por exemplo, é a melhor entre as não-capitais.

A existência de cerca de 150 empresas de base tecnológica, que atuam nas áreas de automação, informática e tecnologia da informação, instrumentação eletrônica, mecânica de precisão, química fina, ótica e novos materiais é o ponto forte de São Carlos, segundo a pesquisa.

A posição da cidade, mesmo no ranking que inclui as capitais, é privilegiada, já que está à frente de cidades como São Caetano do Sul (SP - 30ª) e São Bernardo do Campo (SP - 31ª), ambas com um parque industrial consolidado; Volta Redonda (RJ - 34ª), sede da maior usina siderúrgica da América Latina; Araraquara (SP - 47ª), que sedia a Cutrale, maior empresa produtora de suco de laranja do país, entre outras cidades.

No Estado, São Carlos está atrás de cidades como Campinas, 14ª posição, que é a melhor cidade do interior paulista com um pólo tecnológico “que chama atenção”, segundo a revista; e Ribeirão Preto, 24ª posição, localizada na região que é a maior produtora mundial de açúcar e álcool.

Na avaliação do prefeito Newton Lima, a posição que São Carlos ocupa no ranking da FGV-RJ é um reflexo do trabalho que vem sendo realizado no município desde 2001, ou seja, “um importante desenvolvimento econômico combinado à melhoria dos índices de desenvolvimento humano”, destaca.

“Desde 2001 tenho enfatizado a importância de melhorar os índices sociais, pois isso melhora o currículo da cidade e atrai investimentos, empresas e pessoas”, lembra Newton Lima. “Essas pesquisas retratam o trabalho que estamos desenvolvendo”.

Metodologia
O resultado final da pesquisa foi atingido depois de selecionados os 5% maiores municípios do país, com população superior a 170 mil habitantes e um total de depósitos à vista maior que 210 milhões de reais. Das 100 cidades analisadas, 23 foram incluídas por critérios qualitativos e 27 por serem capitais.

Os critérios de avaliação para a definição do ranking foram educação, saúde, vigor econômico (medido pelos dados relativos ao PIB municipal e Fundo de Participação dos Municípios). Cada um dos critérios ganhou peso de 1 a 5, sendo educação o mais valorizado.

(18/07/05)

 
 

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