» MARTA SUPLICY VISITA O NAI DE SÃO CARLOS PDF Imprimir E-mail



Na quarta, dia 22, o prefeito Newton Lima, a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Rosilene Mendes dos Santos, o Juiz da Infância e Juventude do município, João Batista Galhardo Júnior, e a presidente do Conselho Tutelar, Joanna Ravenna, acompanharam a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, em uma visita ao NAI (Núcleo de Atendimento Integrado) de São Carlos. O objetivo da visita de Marta foi analisar o funcionamento da unidade, verificando a viabilidade de incluí-la no programa de governo do PT no Estado de São Paulo.

Newton Lima falou sobre o funcionamento da unidade, que tem trazido resultados extremamente satisfatórios. “Antes de o NAI ser implantado aqui, o município enviava anualmente cerca de 40 adolescentes para a Febem. Em 2004, foram para o local apenas três jovens”, relatou. De acordo com João Galhardo, a proposta primordial do NAI é oferecer alternativas para que o adolescente saia definitivamente do universo da criminalidade. “Nesse modelo, o essencial é sabermos quem é o adolescente e não o ato infracional que ele cometeu”, disse.

O juiz explicou que o Núcleo de Atendimento Integrado possui três vertentes básicas de atuação: atendimento a todos os casos, trazendo os adolescentes para o sistema protetivo, independentemente do ato infracional; avaliação criteriosa do adolescente e a agilidade no processo. “Nossa rotina de atuação é bastante rápida. As audiências públicas para avaliar os atos infracionais no NAI acontecem todas às sextas-feiras. Isso possibilitou uma redução gritante no número de casos de adolescentes que praticam atos infracionais na cidade; o número de processos passou de 1.200 para apenas 400 ao ano”, afirmou.

Galhardo informou que hoje existem apenas cinco adolescentes internados na Febem. “Nosso índice de reincidência é baixíssimo, menos de 3%”.Outra grande vantagem do NAI refere-se ao custo de cada jovem. Enquanto a Febem gasta mensalmente cerca de R$ 1.200 com cada adolescente, no NAI são gastos em média R$ 400,00.

Após conhecer a unidade, Marta Suplicy afirmou que já tinha ouvido falar sobre o funcionamento do NAI, mas que estar com a equipe e ver como os meninos são atendidos possibilitou a obtenção de uma visão mais realista sobre o assunto. “Agora será possível incorporar uma proposta, voltada ao programa de governo do PT do Estado de São Paulo, que viabilize a implantação de outras unidades desse tipo. Vi que o modelo realmente prioriza a inclusão social do jovem que cometeu um ato infracional”, disse.

“Faz muito mais sentido inserir um adolescente nesse modelo do que colocá-lo na Febem ou simplesmente deixá-lo sem nenhuma punição, dando-lhe a possibilidade de cometer outros atos infracionais. Aqui, o encaminhamento dá resultado”, concluiu Marta Suplicy.

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(23/06/05)


 
 

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