| » MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES VAI AVALIAR REGIÃO CENTRAL DO ESTADO |
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 Os representantes do Movimento Nacional dos Catadores, Carlos Antonio dos Reis e Nancy Dorcoleti Nazareth, que estiveram em São Carlos na sexta, dia 17, na inauguração da Central de Triagem de Materiais Recicláveis da Cooperativa Coopervida, informaram que voltarão à cidade no final de julho para colher dados sobre os catadores de materiais recicláveis. Esse diagnóstico, que se estenderá às demais cidades do Estado de São Paulo, é resultado de uma parceria firmada entre a instituição e o Governo Federal. Carlos Antonio explica que a idéia é valorizar o trabalho dos catadores e montar redes de cooperação em todo o país. Outro ponto importante é a conscientização da sociedade para que a coleta de materiais recicláveis não se limite aos domicílios, mas também se estenda às empresas. Um ponto destacado por Reynaldo Sorbille, diretor do Departamento de Apoio à Economia Solidária, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, é a parceria que a Prefeitura vem construindo com as cooperativas. Graças aos resultados positivos, o Movimento Nacional dos Catadores pode incluir em suas discussões a viabilidade de instalar uma regional do Movimento em São Carlos, em conjunto com alguma ONG. O Movimento Nacional dos Catadores reúne os catadores de materiais recicláveis em todo o país. Em 2001, iniciou sua organização em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e hoje existe em mais treze Estados. Desde o início, algumas bandeiras nortearam a organização desses trabalhadores, como o reconhecimento da categoria em nível nacional e repúdio à privatização do lixo. Hoje, o Movimento vem lutando contra algumas arbitrariedades, que segundo Antonio Carlos estão sendo cometidas, principalmente na cidade de São Paulo, onde o prefeito está querendo regulamentar a profissão de carroçeiro com imposições que os trabalhadores não poderão cumprir. “A Câmara Municipal aprovou uma lei que padroniza as carroças de tal forma que o catador não vai ter dinheiro suficiente para cumprir as exigências” conclui. (23/06/05) |
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