» NEWTON LIMA ASSINA CONVÊNIO COM AS COOPERATIVAS DE COLETA SELETIVA PDF Imprimir E-mail


Prefeito descerra a placa e inaugura
mais uma Central Municipal de Triagem.Elizabete diz estar satisfeita com trabalho
e pede colaboração da população.Newton assina convênio e consolida trabalho
das cooperativas.
Hoje, dia 17, o prefeito Newton Lima entregou a nova sede da Central Municipal de Triagem de Resíduos Recicláveis, que será também a sede da Coopervida, uma das três cooperativas que realizam a coleta seletiva em São Carlos. O prefeito também assinou convênio com as cooperativas para incentivar ainda mais o trabalho de coleta. As ações fazem parte dos programas de proteção ao Meio Ambiente. Além de autoridades, também estiveram presentes os representantes do Movimento Nacional dos Catadores, Carlos Antonio dos Reis e Nancy Dorcoleti Nazareth.

Falando diretamente aos cooperados, o prefeito observou que eles estão ajudando São Carlos a ter uma melhor qualidade de vida. “Quando vocês virem, nos outdoors, que São Carlos é a 16ª cidade mais dinâmica do país, saibam que vocês são co-responsáveis”, disse. Newton lembrou ainda que em sua primeira gestão, a Prefeitura retirou as pessoas das condições indignas que viviam no aterro sanitário, oferecendo a elas o trabalho em cooperativas.

“E daqui para frente vamos continuar investindo mais”, adiantou o prefeito, que também revelou que até 2008 a cidade deverá atingir 100% da coleta seletiva dos materiais recicláveis, “saímos do zero, em 2001, e vamos atingir os 100% em 2008”. Já o secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, José Benedito Sacomano, destacou a tecnologia social empregada no programa de coleta seletiva e salientou o momento de consolidação do programa pelo qual passa a cidade.

A Central Municipal de Triagem de Resíduos Recicláveis da Coopervida está localizada à Rua El Salvador, 65, Nova Estância. Com esta inauguração, São Carlos passa a contar com três centrais. As demais são a Ecoativa (Nova Estância) e a Cooletiva (Chácara das Flores).

Convênio
O convênio regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, formaliza a parceria entre a Prefeitura e as cooperativas de materiais recicláveis, visando a execução do serviço de coleta seletiva, manuseio, triagem, prensagem, recuperação e comercialização de resíduos recicláveis.

Por meio dele, a Prefeitura fica responsável em ceder o espaço físico para a instalação da Central de Triagem de Resíduos Recicláveis e disponibilizar um veículo e motorista para a realização da coleta; uma prensa para compactação de resíduos triados para comercialização; um equipamento para transporte de fardos dentro da Central de Triagem e combustível e manutenção para o veiculo e óleo hidráulico para prensa.

As cooperativas ficam responsáveis por executar o Plano de Trabalho elaborado em conjunto com o município; cumprir rigidamente as normas de destinação dos resíduos sólidos recicláveis, estabelecidas pelo Programa Municipal de Redução e Controle de Resíduos “Futuro Limpo”; prestar atendimento semanal regular de acordo com rota estabelecida previamente pelo município e efetuar pontualmente a coleta nos períodos estabelecidos.

O controle e a fiscalização da execução do convênio ficarão sob coordenação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema).

Novas consquistas
Os membros das cooperativas de coleta seletiva estão felizes com as novas condições de trabalho. Atualmente, eles podem contar com um salário médio e com uma estrutura adequada, com diversos equipamentos e investimentos. Elizabete Gonçalves Françoso, que está na Coopervida há dois anos, disse estar muito contente, pois antes as condições eram muito precárias. “Nossos materiais ficavam na chuva e muitas vezes tínhamos que manusear nossos materiais na chuva, agora não. Estamos muito felizes, pois melhorou bastante a nossa condição de trabalho”, comemorou.

Elizabete reclama apenas da quantidade do material coletado, que vem caindo, o que representa um problema para os catadores, já que eles dependem exclusivamente do da coleta seletiva. “Hoje tem muita gente pegando material nas ruas, o que atrapalha um pouco, e também a população ainda não está consciente da importância de separar o lixo”, concluiu.

(17/06/05)
 
 

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