» HOJE É O DIA MUNDIAL SEM TABACO PDF Imprimir E-mail

O Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, foi criado em 1987 pelos estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de atrair a atenção para a epidemia do tabagismo e as doenças causadas pelo vício. A oficialização da data foi em 1988, por uma resolução da Assembléia Mundial de Saúde. Desde então, anualmente, a data é comemorada em todo o mundo, com a discussão de aspectos do tabagismo. A finalidade é evidenciar a problemática do consumo de tabaco e engajar diferentes setores sociais em seu controle.

“O tabagismo está relacionado a mais de 50 tipos de doenças, como câncer de pulmão, de boca e de faringe, cardiopatias e até impotência sexual”, explica o secretário de Saúde de São Carlos, Marcelo Henrique de Paulo. Cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem no mundo, a cada ano, vítimas do uso do tabaco. Caso a expansão se mantenha, por volta de 2020 esse número subirá para 10 milhões de mortes por ano. Metade das vítimas tem entre 35 e 69 anos. Mesmo legalizado, o cigarro é uma droga, provoca dependência e causa graves transtornos aos usuários.

E um dos segmentos que vem sendo atingido é o infantil. De acordo com estudos da OMS, estima-se que, a cada dia, 100 mil crianças em todo o mundo tornam-se fumantes. No Brasil, segundo uma pesquisa feita em 1997, entre estudantes de 10 capitais, em pelo menos sete delas, as meninas vêm experimentando cigarros em maior proporção que os meninos.

Com a participação feminina cada vez maior no mercado de trabalho, seu papel social também se modificou e a mulher tornou-se um dos alvos prediletos da indústria do cigarro, que passou a divulgá-lo como símbolo de emancipação e independência. Isto fez e continua fazendo com que o número de fumantes, especialmente entre o sexo feminino, aumente na América Latina.

Há algumas décadas, acreditava-se que os efeitos da dependência do tabaco eram mais fortes nos homens. Mas verificou-se que as mulheres são igualmente ou mais suscetíveis aos malefícios do fumo, devido às peculiaridades próprias do sexo, como gestação e uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante apresenta um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média dois anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).

(31/05/05)
 
 

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