» DEPENDÊNCIA QUÍMICA JUVENIL É DISCUTIDA EM GRUPO DE TRABALHO PDF Imprimir E-mail


Na reunião do grupo de trabalho sobre dependência química em crianças e adolescentes, realizada na quinta, dia 12, em São Carlos, no Espaço Damha, a secretaria municipal de Cidadania e Assistência Social, Rosilene Mendes dos Santos, ressaltou a importância da reunião para o município, cuja administração prioriza as áreas de Saúde e Infância e Juventude. “Tenho certeza que esse grupo promoverá uma discussão de alto nível sobre a dependência química dos jovens e também irá propor ações viáveis para implantarmos em São Carlos”, completou.

Yolanda Cristina Barbério, coordenadora do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de São Carlos, articuladora da área de Saúde Mental do município e presidente do Conselho Municipal Anti-Drogas, afirmou que a discussão do grupo de trabalho seria de fundamental importância, já que forneceria subsídios para a implementação de ações municipais para crianças e adolescentes. “As experiências que estão sendo apresentadas vêm reforçar nosso pensamento. Atuaremos ainda mais junto a essa faixa etária, visando tirá-la do mundo das drogas. Para isso, iremos enfatizar os programas de prevenção, isto é, aqueles que dão uma melhor concepção de vida para esses jovens”.

Já Simone Perotta, coordenadora da área infanto-juvenil do CAPS de Curitiba, falou sobre o funcionamento da instituição, que há cinco anos atende crianças e adolescentes desse município e de toda a região metropolitana de São Paulo. “Essa troca de experiências é fundamental para nós. Já nos reunimos com representantes de cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”. Eliana Rodrigues Pereira, psicóloga da Instituição do Padre Haroldo, localizada em Campinas, explicou que o trabalho desenvolvido no local é voltado principalmente para os transtornos que a dependência química causa, não só para o jovem usuário, mas para toda sua família.

O encontro foi realizado pela Secretaria Municipal Especial de Infância e Juventude e contou também com a participação de representantes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Após o relato dessas experiências, os participantes refletiram sobre a situação do trabalho realizado com crianças e adolescentes usuários de drogas no município, buscando construir uma proposta de ação preventiva, ambulatorial e terapêutica para São Carlos.

(13/05/05)

 
 

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