» INTERCEPTOR É O PRIMEIRO PASSO DA FUTURA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PDF Imprimir E-mail



A obra do interceptor de esgoto instalado na margem direita do córrego Santa Maria do Leme deverá ser concluída em aproximadamente 45 dias. O projeto custa cerca de R$ 250 mil e está sendo realizado pela Construtora Ferreira de Paula, contratada pela Prefeitura de São Carlos. “Esta obra deveria ter sido realizada há dezenas de anos atrás, pois este eixo é um dos mais importantes da cidade e não dispunha de um equipamento capaz para dar vazão ao esgoto gerado nesta região do antigo Kartódromo, após a construção de inúmeros conjuntos residenciais e de apartamentos”, analisa o diretor-geral do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Jurandyr Povinelli.

Como o sistema de esgoto sanitário se inicia na residência do usuário e se encerra na estação de tratamento, a construção deste interceptor serve de garantia aos financiadores da futura Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que vai consumir mais de R$ 25 milhões de investimentos. “Esta obra também será o ponto de interligação do coletor tronco que vai nascer no Jardim Acapulco, passar pelo Santa Marta e conectar-se neste interceptor”, disse o diretor da autarquia. “Este interceptor, por sua vez, sempre ficará paralelo ao Santa Maria do Leme e vai chegar até o Jóquei e ao novo bairro Village, totalizando um trecho de 5 Km”, complementa.

Segundo Povinelli, há um cuidado especial com os materiais e equipamentos utilizados nesta região da cidade, pois ela apresenta muitos trechos de brejo. “Com a conclusão desta obra, nós estaremos resolvendo um problema crônico desta cidade, que é veicular este esgoto todo para a rotatória, e com isto, evidentemente, teremos condições de alimentar a futura estação de tratamento”, disse.

Atravessando gerações
A concepção da futura Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) foi desenvolvida pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP). A ETE será construída nas imediações do córrego da Água Quente, sendo implementada em três etapas e acompanhará a evolução da população até o ano de 2.055. “Este projeto resgatará a história da Usina Hidrelétrica do Monjolinho, que compõe lindas cachoeiras e um enorme parque florestal, tornando-se um importante ponto turístico do município”, destaca Povinelli.

A primeira etapa tratará 636 litros de esgoto por segundo. A segunda fase será implantada em 2015, prevendo tratar mil litros de esgoto por segundo. Estimando uma população de 500 mil habitantes, a terceira etapa será implementada no ano de 2055 com capacidade para tratar 1.272 litros por segundo. Atualmente, são despejados no córrego do Monjolinho cerca de 500 litros de esgoto por segundo. A operação da ETE irá recuperar todo o ciclo biológico do rio, reavivando a presença de peixes e plantas aquáticas. Segundo o diretor do SAAE, o início da construção da estação neste ano, está condicionada à emissão do laudo de impacto ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

(18/03/05)
 
 

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