» COLETA SELETIVA É REFERÊNCIA EM WORKSHOP DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA PDF Imprimir E-mail


O “Futuro Limpo”, Programa Municipal de Redução e Controle de Resíduos da Prefeitura de São Carlos, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, foi apresentado no workshop “Bases para o Adensamento Tecnológico na Cadeia Produtiva dos Recicláveis”, promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, nos dias 23 e 24 de fevereiro, com a finalidade de colher subsídios dos diferentes setores da sociedade que atuam na cadeia de reciclagem para orientar políticas públicas do setor. O programa de São Carlos foi utilizado como contribuição para a resposta da seguinte pergunta: “Como as experiências em andamento poderão contribuir para o adensamento na cadeia de recicláveis?”.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, José Benedito Sacomano, destacou a importância do workshop e da participação da Prefeitura, ressaltando o fato de que são muito recentes e carentes de maiores esforços de pesquisa, os estudos sobre a cadeia produtiva da reciclagem. “Os esforços que São Carlos vem fazendo para fomentar este setor são muito significativos e podem trazer contribuições a serem aproveitadas por outros municípios”. O secretário também ressaltou os relevantes trabalhos que os grupos de pesquisas ligados à UFSCar, como o “3R Núcleo de Reciclagem de Resíduos”, e à USP, como o Núcleo de Manufatura Avançada- NUMA estão desenvolvendo para o setor.

Quem representou a Prefeitura no evento foi o Diretor do Departamento de Política Ambiental da Secretaria, Paulo Mancini. “O modelo de coleta seletiva com intensa participação de grupos de catadores organizados é responsável pelo sucesso do programa desenvolvido pela Prefeitura”, destacou. Dois aspectos foram enfatizados por Mancini: a necessidade de aumentar a participação dos munícipes no programa (hoje, 60% da área urbana é atingida pela coleta) e a implantação de sistema de coleta de resíduos compostáveis (restos alimentares, restos de vegetação, etc), uma vez que eles representam cerca de 60% da composição em peso do lixo domiciliar. Para isso, a Prefeitura está colaborando com projeto de pesquisa desenvolvido pelo CDCC-USP, com recursos da FAPESP.

(03/03/05)
 
 

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