CHEFE DA DIVISÃO DE CONTROLE DE ZOONOSES MINISTRA PALESTRA DURANTE A VIII SEMANA DO NÚCLEO HOSPITALAR EPIDEMIOLÓGICO PDF Imprimir E-mail
O chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, médico veterinário Arlen César Pane, ministrou palestra como o tema “Soros Imunobiológicos”  durante a VIII Semana do Núcleo Hospitalar Epidemiológico da Santa Casa de São Carlos.
 
Pane começou explicando que as toxinas encontradas no veneno é que são responsáveis pelas lesões causadas nas pessoas que sofrem o envenenamento. “Os animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e serpentes, além de produzir toxinas, tem a capacidade de inoculá-la e isso da origem ao termo animal peçonhento. Já todas as aranhas e escorpiões são peçonhentos, já nos casos das serpentes como a jiboia e sucuris não produzem nenhuma toxina e matam suas presas por constrição e sufocamento. As serpentes peçonhentas como a jararaca, cascavel e coral verdadeira produzem venenos capazes de causar danos aos seres humanos e também possuem a capacidade de injetar o mesmo”, explicou.
 
O veterinário alertou que no caso de acidente em humanos envolvendo cascavel, jararaca, coral verdadeira, aranha-armadeira, escorpião amarelo ou marrom, pode ser necessário a utilização de soro específico para combater o veneno, o chamado soro antiveneno. 
 
Os soros antivenenos são concentrados de imunoglobulinas específicas e purificadas obtidas pela hiperimunização de cavalos com venenos de animais peçonhentos. Devem ser utilizados em pacientes com manifestações de envenenamento.
A administração do antiveneno deve ser específica segundo o tipo de envenenamento e baseado na presença de manifestações clínicas, mesmo que o causador do acidente não tenha sido identificado. Não existe no Brasil um antiveneno polivalente.
 
Todos os soros antivenenos produzidos no Brasil são adquiridos pelo Ministério da Saúde que distribui as secretarias estaduais de saúde e estas, por sua vez, a hospitais credenciados em municípios estratégicos, não havendo, portanto, venda comercial no país.
 
No encerramento da palestra o chefe da Divisão de Controle de Zoonoses passou dicas de como evitar picada de animais peçonhentos e o que fazer em caso de acidente.
 
(25/06/2015)
 
 

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