A cada edição o Festival ChorandoSemParar firma sua identidade e fortalece o compromisso de São Carlos com a Cultura. A 7ª edição foi marcada pela emoção e pela junção de músicos que não fazem parte do Choro, mas que mostraram a possibilidade do intercâmbio rítmico e cultural.

Entre os artistas que caracterizaram esta mescla musical ficaram o James Hill, canadense que tocou Ukalelê, (instrumento musical de cordas beliscadas, semelhante a um violão, mas menor) e por Andreas Kisser, expoente do rock metal que afinou os acordes de sua guitarra com o Choro Pop de Armandinho Macedo, convidado da noite.

A emoção ficou por conta da Banda da Mantiqueira que homenageou Geraldo Azevedo, já falecido, pai de Nailor Proveta. Outro motivo que emocionou a plateia foi a lembrança de Waldir Azevedo citado por todos os músicos durante as 12 horas de show.

O público, apesar da chuva, lotou todo o espaço coberto prestigiando o evento e fortalecendo o ChorandoSemParar como um evento são-carlense, mas de caráter nacional. “O Festival é a marca da cidade, mas não pertence só a São Carlos, também a música brasileira” afirmou o prefeito Oswaldo Barba que presenciou o evento juntamente com a primeira-dama Cidinha Duarte, a coordenadora de Artes e Cultura, Telma Olivieri e a secretária Municipal de Cidadania, Rose Mendes. O prefeito também destacou que a parceria vem desde os tempos em que ele era reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “Nós já apoiávamos o Projeto Contribuinte da Cultura quando reitor e agora apoiamos o Chorando enquanto prefeito da cidade de São Carlos”,  ressaltou.

O Festival é idealizado pelo Projeto Contribuinte da Cultura, coordenado pela Fátima Camargo Catalano,  ligado à FAI, fundação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que realiza o evento em parceria com a Prefeitura e SESC, além de patrocínio via incentivo da Lei Rouanet.

(07/12/2010)