O prefeito Oswaldo Barba assinou, na manhã desta terça-feira (23), a carta de intenções com a Câmara de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil visando a cooperação e o desenvolvimento das relações bilaterais de comércio e indústria. O evento aconteceu no Paço Municipal.

O vice-prefeito e Secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal, vê com entusiasmo o estreitamento das relações entre Venezuela e São Carlos. Segundo ele, mais de 60 empresas de São Carlos exportam seus produtos para Venezuela. Em 2008 foram US$ 25 milhões. No ano passado, mesmo com a crise financeira global, foram US$ 15 milhões. “As exportações de São Carlos para a Venezuela superaram países como França, Alemanha, Inglaterra e China”, comenta.

Leal acrescenta que o aprofundamento nas relações entre cidade e o país da América do Sul desburocratiza as relações. “Essa parceria com a Câmara Venezuelana serve para fortalecer e facilitar a exportações das empresas de São Carlos”, acredita.

O presidente da Câmara de Comércio, José Francisco Fonseca Marcondes Neto, explicou que a mesma carta de intenções fora assinada em Campinas, São Bernardo do Campo e São José dos Campos. Ele destacou que o Brasil exportou para a Venezuela, entre 2008 e 2009 cerca de US$ 5 bilhões, o que representa 20% do superávit da balança comercial do Brasil.

Neto observou que São Carlos é privilegiada por estar no Centro do Estado e por possuir um polo científico de excelência no Brasil. “Temos a intenção de formalizar intercâmbio entre os empresários locais e venezuelanos”, explicou. O objetivo é conhecer os produtos e os centros de pesquisa da cidade.

Barba ressaltou que São Carlos exporta para a Venezuela, em volume financeiro, o mesmo valor que países como Colômbia e África do Sul, o que anima a cidade para o fortalecimento das relações. “Além das universidades e dos centros de pesquisa a cidade oferece uma indústria pujante e competitiva no mercado internacional. Em breve teremos a Cidade da Energia, importante na produção de energias renováveis, que certamente intensificará a relação entre os países”, explica.

(23/03/2010)