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Taxa de mortalidade por Aids foi reduzida em 43,69%.   REDUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE EM SÃO CARLOS OCORREU NO PERÍODO DE 5 ANOS Dados divulgados pelo último levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) apontam que São Carlos reduziu de 16,09 em 2000 para 7,03 para cada 100 mil habitantes em 2005 a taxa de mortalidade por Aids no município. O Estado de São Paulo registrou 11,31 óbitos em 2000 e 8,72 por 100 mil habitantes em 2005, já a região de Araraquara reduziu de 13,26 para 10,02 mortes, no mesmo período. Os números foram apresentados nesta quinta, dia 15, durante a reunião regional da Coordenação Estadual do Programa de DST/Aids sediada no Centro Municipal de Especialidades, em São Carlos, que contou com a presença da médica epidemiologista e técnica da Gerência de Vigilância Epidemiológica (GVE) do Estado de São Paulo, Norma Suely Farias, da assessora técnica de planejamento Vilma Cervantes, Marco Ribas, também representante da GVE, Analice Oliveira, da coordenação estadual, Blaranis Pauletto, coordenadora do Programa DST/Aids de São Carlos e dos coordenadores e técnicos responsáveis pelos programas de DST/Aids dos municípios de São Carlos, Araraquara, Américo Brasiliense, Porto Ferreira, Matão e Taquaritinga. Para o secretário municipal de Saúde Arthur Pereira, a redução na taxa de mortalidade por Aids em São Carlos é mais uma ação da Prefeitura, que não tem medido esforços no sentido de ampliar o atendimento e o número de profissionais de saúde também no Departamento de Atenção Especializada. “Ao assumir a Prefeitura em 2001 o prefeito Newton Lima determinou que houvesse um esforço concentrado para que pudéssemos ampliar o atendimento no setor de especialidades em saúde do município, e foi seguindo essa determinação que passamos a ampliar a oferta de exames, tratamento e acompanhamento ambulatorial no Ambulatório de DST/Aids do CEME, conseguindo melhorar o acolhimento e ampliar o diagnóstico precoce, e inclusive oferecendo a sorologia do HIV e sífilis congênita nas consultas de pré-natal, em trabalho coordenado pelo grupo técnico de saúde da mulher.” Ações O evento, que se encerra nesta sexta, dia 16, com uma reunião entre o secretário municipal de Saúde Arthur Pereira, a Coordenação Municipal do Programa DST/Aids e os técnicos do Centro de Referência do Programa Estadual de DST/Aids (CRT/SP), tem por objetivo discutir temas referentes à epidemia da Aids em nossa região, as doenças infecto-contagiosas que são um problema de saúde pública no mundo inteiro e avaliar as ações implementadas em cada município que recebe verbas do Plano de Ações e Metas do Ministério da Saúde para o combate à Aids e às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). De acordo com a coordenação estadual, a cada ano é escolhida uma região para análise baseado em critérios como número de municípios prioritários, indicadores de DST e mortalidade por Aids, além da sífilis congênita. Neste ano foi escolhida a GVA de Araraquara e São Carlos como sede porque o município, além de atender outras cidades da microrregião como Ibaté, Ribeirão Bonito, Porto Ferreira, Descalvado e Dourado, é referência regional no desenvolvimento de ações que previnam a contaminação pelo vírus HIV ou DST. “Este é um momento de conhecermos melhor as ações desenvolvidas, a estrutura dos serviços e as áreas de atuação para o enfrentamento da epidemia regional de Aids, para que possamos discutir a possibilidade de fazer parcerias que dêem suporte de apoio técnico no aprimoramento dos programas”, explica Vilma Cervantes. Blaranis Pauletto lembra que as ações de combate à Aids e às DST vêm sendo desenvolvidas em São Carlos desde 2001, com “aprimoramento de ações que busquem desde a prevenção e a promoção do cuidado até a assistência médica ou medicamentosa para os portadores do HIV. A presença dos técnicos em nossa cidade é importante para a busca de novas idéias que possam melhorar ainda mais a qualidade do nosso atendimento para o nosso município e a região”. (15/05/08) |
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