| » REVITALIZAÇÃO DE ADULTOS DIVULGA A EVOLUÇÃO DO GRUPO |
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  Na última quarta, dia 29, José Rubens Rebellato, do Departamento de Fisioterapia e coordenador do curso de Medicina da UFSCar, reuniu-se com todos os participantes do Programa Revitalização de Adultos, realizado em parceria com a Fundação Educacional São Carlos (FESC), por meio da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), para apresentar a evolução das condições de saúde das pessoas que participaram durante todo o ano das aulas e avaliações. O programa Revitalização de Adultos começou em abril de 2005 e durante esse período assistiu de maneira especializada a 350 pessoas da terceira idade em relação à execução de atividades físicas controladas e ao monitoramento das condições de saúde. Foi verificada a influência de um programa prolongado de exercícios físicos regulares e controlado sobre a densidade e a qualidade mineral óssea, a força muscular, a flexibilidade corporal, o equilíbrio e o condicionamento físico. Também foi observada a influência dos programas de atividades físicas na qualidade de vida dessas pessoas. Todos os alunos que participaram regularmente das aulas de atividades físicas (alongamentos, ativação cardiocirculatória aeróbica, exercícios de força, atividades de coordenação, agilidade, flexibilidade e hidratação) foram submetidos a cinco testes de avaliação durante o ano. Eles passaram por exame clínico completo, aferição de pressão arterial e freqüência cardíaca, medição do peso e da altura, testes de condicionamento físico, força manual, flexibilidade, equilíbrio dinâmico e equilíbrio estático. Segundo Rebelatto, coordenador do programa, todos os resultados dos vários testes realizados durante o ano foram digitados em uma base geral de dados para análise estatística. “Os resultados mostram que conseguimos melhorar a qualidade de vida principalmente das pessoas acima dos 60 anos. A maioria dos participantes teve ganhos: alguns ganharam mais força muscular, outros, maior equilíbrio, e isso faz com que eles evitem um conjunto grande de problemas. Com isso, ganha a área de saúde do município e o próprio idoso, que pode ser independente em relação as suas atividades diárias”, afirmou. Rebellato explicou ainda que o programa continua em 2007 e que as pessoas que já participaram nesse primeiro ano podem continuar freqüentando as aulas. “Também vamos abrir novas vagas. A intenção é oferecer mais 40 vagas aqui no campus 1, na Vila Nery, 40 no campus 2, na Vila Prado, e outras 40 na Unicep”, disse. A diretora presidente da FESC, Elisabeth Martucci, disse que essa é mais uma bem-sucedida parceria com a universidade que beneficia a população da terceira idade. “Estamos aproximando a comunidade de programas para melhorar a qualidade de vida, melhorar o dia-a-dia dessas pessoas. O programa do professor Rebelatto se enquadra no trabalho desenvolvido pela Fundação, que atende pessoas adultas e idosas em processo educativo não formal”, destacou. Após a apresentação dos resultados, Rebellato fez o lançamento do vídeo “Prevenção de Quedas em Idosos”, que contou com a participação dos alunos do grupo de teatro da UATI e foi produzido pelo Departamento de Fisioterapia em parceria com os alunos do Curso de Imagem e Som da UFSCar. Agora o material segue para Brasília, para o Ministério da Saúde, e a intenção da Universidade é que esse vídeo seja distribuído em todas as unidades do Programa de Saúde da Família do país. Nikolas Maciel, aluno do curso de Imagem e Som e responsável pela direção do vídeo, garante que foi uma experiência gratificante trabalhar com os alunos da UATI. “Para nós foi fantástico, é uma integração entre a comunidade e a universidade. Foi a primeira vez que gravamos com várias pessoas da terceira idade e ficamos surpresos com o profissionalismo e atuação deles como atores”, afirmou. A aluna da UATI Vanir Paranhos, 57 anos, que participa do Programa de Revitalização e que também gravou algumas cenas para o vídeo, se disse satisfeita em poder fazer esse alerta para que outros idosos evitem as quedas. “Todas as cenas que gravei são situações que acontecem muito no dia-a-dia e que muitas vezes nem percebemos o perigo, coisas simples de resolver e evitar os traumatismos”. (30/11/06) |
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