PREFEITURA CUSTEIA TESTES DE PATERNIDADE PARA FAMÍLIAS CARENTES Imprimir
Para atender aos pedidos judiciais de famílias que não têm condições de arcar com os custos do exame para realização de Teste de Paternidade pelo método DNA, a Prefeitura de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Saúde, mantém acordo com a Promotoria Pública e contratou, via pregão eletrônico, um laboratório para fazer os respectivos exames. Em 4 anos o Fundo Municipal de Saúde investiu cerca de R$ 25 mil no custeio destes testes.

Segundo o Departamento de Regulação e Gestão Administrativa e Financeira da Secretaria Municipal de Saúde de janeiro a novembro deste ano foram realizados 73 Testes de Paternidade pelo método DNA.

Com o surgimento de novas demandas para a realização de vários tipos de Teste de Paternidade por meio de DNA, um novo contrato foi firmado pela Prefeitura com o laboratório CDL, através da Secretaria Municipal de Saúde em abril de 2009, com vigência até abril de 2011. Ele prevê a realização anual de 40 testes-trio (mãe, filho e suposto filho), 20 testes-duo (mãe e filho ou suposto pai), 5 testes-quatro (mais de um suposto pai, mãe ou filho), 5 testes de reconstituição genética entre parentes quando o suposto pai é falecido (avós paternos), 5 testes de reconstituição genética entre parentes quando suposto pai é falecido (dois irmãos do suposto pai falecido), 5 testes de  reconstituição genética entre parentes quando suposto pai é falecido (um dos pais do suposto pai falecido mais um irmão) e 5 testes de reconstituição genética entre parentes quando o suposto pai é falecido (dois irmãos legítimos mais a mãe).
A solicitação dos exames só pode ser feita na Promotoria Pública que oficia a Secretaria Municipal de Saúde para custear os exames das famílias que não tem condições de pagar pelo procedimento. Em média o agendamento do exame depois da solicitação judicial é de 45 dias.

O exame
A análise em DNA é o meio mais preciso disponível atualmente para determinação de paternidades ou maternidades duvidosas. DNA é a abreviação do Ácido Desoxirribonucleico, considerado o “tijolo” de construção genético da vida.

Através de sua análise é possível diferenciar um indivíduo do outro, já que todas as pessoas apresentam um padrão único em seu DNA, menos os gêmeos idênticos (univitelinos). Não há limite de idade para a análise de DNA. Pode ser feito em bebês, recém-nascidos ou ainda durante a gravidez, com sangue tirado há semanas, meses ou até mesmo anos.

Isto porque o DNA é uma molécula estável e pode ser extraído e congelado por períodos prolongados, dando maior flexibilidade ao exame e permitindo fazer o teste na ausência de pessoas-chaves, como por exemplo, a mãe e o próprio suposto pai. Também é possível testar avós, irmãos e outros filhos quando o suposto pai está morto ou não se dispõe a fazer o teste.

(15/12/2010)